segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Como acaba o ciclo da incredulidade?

Graça, Paz e Alegria!

Primeiro, é importante lembrar que a Língua Portuguesa é muito rica e uma mesma palavra pode apresentar alguns significados, alguns parecidos, outros bem diferentes, e é preciso buscar esse significado que faz a frase ter o melhor sentido.

Pensando em "incredulidade", temos no dicionário:

"1. Qualidade, caráter ou condição de incrédulo;

2. Ausência de fé ou crença religiosa;

3. Característica, tendência ou pensamento de quem não se deixa convencer com facilidade, ou de quem (já) não acredita (tão) facilmente nas coisas que lhe dizem." - fonte: http://aulete.uol.com.br/incredulidade

Fico, neste texto, com a terceira definição - "Característica, tendência ou pensamento de quem não se deixa convencer com facilidade, ou de quem (já) não acredita (tão) facilmente nas coisas que lhe dizem."

Como pastor, fico muito preocupado com a questão religiosa e, claro, seria mais simples entender o que escrevo com essa conotação, pois tenho a Bíblia como regra de fé e prática, e terei, ao longo do texto, recomendações Bíblicas genéricas como exemplo. Mas, apesar de parecer preocupado apenas com a questão religiosa, o que escrevo se aplica para qualquer pessoa, religiosa ou não, e para qualquer assunto, religioso ou não. O exemplo "religioso" que trago pode se aplicar para outras tantas situações da vida!

Para acabar com a incredulidade, é muito importante apresentar argumentos. Mas se lermos os Evangelhos, veremos que Jesus apresentou pessoalmente muitos argumentos, para deixar claro a questão do Reino de Deus e Sua missão. Além de Jesus, os discípulos também apresentaram argumentos, desde o Evangelhos, passando por Atos dos Aopostolos e por muitas cartas, incluíndo Paulo. E ainda assim, muitos não acreditam. Logo, apresentar argumentos não resolve para todos a questão da incredulidade. Pode resolver para uma parte, mas não para todos.

Para acabar com a incredulidade, se apresenta "sinais", o testemunho do que se acredita e o testemunho de que há realmente motivos para se acreditar no que ainda não se acredita. Mas Jesus apresentou sinais e ainda deu o maior de todos: o "sinal de Jonas", com sua ressurreição, e ainda assim, muitos não acreditam. Seus seguidores, ao longos dos anos (com exemplos nas páginas da Bíblia e outros tantos ao longo da história), mostraram muitos sinais e o que a pessoas preferem ver é a ausência de testemunho e a falta de coerência de alguns. Muitos podem crer com sinais e testemunho, mas ainda assim não são todos.

Para acabar com a incredulidade, é muito importante apresentar provas. Mas no caso da apresentação da mensagem do Evangelho e seu alcance, as provas são encontradas na união de argumentos e testemunho (sinais). A confirmação dos argumentos na prática da vida daquele que acredita. E mesmo assim, alguns não acreditam. Muitos podem acreditar, mas ainda haverá quem não acredite.

Sempre parece que quem acredita em algo precisa mostrar algo para quem não acredita. Sempre parece que é quem acredita que irá dar razões para o outro acreditar. Mas o acreditar não está no que se pode apresentar...

Para acabar com o ciclo da incredulidade só tem um jeito: se render. É uma disposição pessoal que argumentos, sinais, testemunho, provas, podem ajudar, mas nunca resolver. Apenas com uma disposição pessoal será possível acabar com o ciclo da incredulidade. No caso da questão religiosa, ouvir o Espírito Santo. E no caso de qualquer assunto, vale a mesma disposição interna de se render ao tema.



Continuo com o hábito de guardar o que é bom...


Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Agradecimentos...

Graça, Paz e Alegria!

Como a imprensa não faz a mesma divulgação do "sepultamento" do PL 122 como fez com outros projetos, é tempo para agradecimentos por conta do "sepultamento" do PL 122:

- A cada ativista que exagerou no desejo de sua liberdade, que deu a necessária legitimidade de argumentação para quem dizia que o projeto era exagerado, pois não queria simplesmente a sua liberdade, mas queria tirar a liberdade do outro - dividir a liberdade deve ser a meta;

- A cada pessoa que tentou insistir que o projeto que foi denominado "cura gay" era uma tentativa de "curar" alguém e quando algumas pessoas leram o que realmente queria o projeto, ficaram decepcionadas com a manipulação dos que conseguiram que projeto fosse retirado da pauta (apesar de alguns setores ainda manipularem, dizendo que o Congresso derrubou, ele só foi tirado da pauta) e viram que havia "algo obscuro" no meio disso;

- A cada pessoa que tentou atacar o Dep. Marco Feliciano (a quem, pastoralmente, escrevi diretamente comentando sobre a minha posição diferente da dele em alguns aspectos) como se ele fosse o "autor" do projeto erroneamente chamado de "cura gay" e quando algumas pessoas descobriram que até isso tentava se manipular, pois o autor do projeto era outro e esse autor nunca foi criticado em eventos públicos, viram que mais coisas poderiam estar sendo manipuladas nessa história;

- A cada pessoa que "comprou a briga" de ativistas e tentou defender de forma equivocada, pois algumas pessoas descobriram isso e até mesmo homossexuais ficaram tristes com a forma como o assunto seguiu. Sim, conheço e respeito homossexuais, que me conhecem e me respeitam, apenas não concordamos em tudo, como nesse assunto em especial, além de outros assuntos mais. Mas daqueles que tentam difamar e exagerar, ativistas, participantes ou apenas "simpatizantes", querendo um respeito que não dão, prefiro me afastar para evitar maiores interpretações erradas e/ou equivocadas sobre posições e forma de agir.

Pensou que eu iria agradecer a Igreja por orar e se posicionar? Isso é a essência do que somos, não tem porque agradecer a isso...

Por uma sociedade que, mesmo não concordando com as ideias e as forma de ação, saiba realmente respeitar o outro, fica o meu agradecimento.

A luta não terminou! O Código Penal ainda passará por mudanças e é preciso que uma atitude discriminatória seja interpretada de forma diferente da simples opinião a respeito do assunto. Mesmo não concordando, não discrimino. Mesmo pregando contra a forma de vida, respeito a vida, até porque entendo que, mesmo não sendo conveniente fazer alguma coisa, ainda assim tudo é permitido, até mesmo o que eu não concordo é permitindo, só não é conveniente, o que deixa a decisão sobre o que se faz ou não para a pessoa, mas não sem deixar claro que, mesmo podendo fazer, pode ser que o Senhor da Vida veja aquilo como algo que não deveria e deixo apenas para Ele a decisão, com Graça, sobre a salvação ou não. E quem não acredita nisso, não pode se sentir atingido por isso... Como se sentir atingido por algo que se acha que não existe?

E quem disser que não é possível isso (não concordar sem discriminar), que me explique como fica a posição de quem é contra os "da fé" nesse aspecto: então discriminam os que continuam pensando assim? Se é possível não concordar com "os da fé" sem discriminar, é possível não concordar com os que fazem algo que entendemos que deve ser evitado sem discriminar. Qualquer coisa diferente disso é "dois pesos e dias medidas", o que visava originalmente o PL 122.

Que no Código Penal seja tipificado da forma correta em vez do que se pretendia originalmente com o PL 122, que passou por mudanças ao longo dos anos, mas ainda assim não perdeu a sua "identidade original", infelizmente. Em nosso país, ainda que algo mude, alguns ainda tentam aplicar como era "originalmente" e se colar... No nosso país, alguém que é denunciado e condenado, sempre aparece alguém querendo defender a "inocência", e quem é denunciado e absolvido por falta de provas, sempre aparece alguém para dizer que houve a denúncia, como se a denúncia apenas fosse prova suficiente... Já pensou se isso fosse aplicado para todos os casos: apenas a denúncia é suficiente para ter a suspeita eterna? O que ia ter de denúncia sem fundamento por aí...

Não concordar, dizer que não concorda com o que a pessoa faz ainda não é crime nesse País e espero que nunca seja! Para o bem de todos, pois se um dia o pensamento religioso for classificado como criminoso, esse será um passo para que qualquer pensamento assim seja classificado. Que nenhum pensamento seja classificado como criminoso, para o bem até mesmo do pensamento contrário! Que a afirmação de ideias não seja crime, a não ser em casos onde até mesmo grupos contrários concordam que aquilo é crime. E que a atitude seja realmente avaliada em cima do que se faz, e não simplesmente porque não se concorda, porque os exageros precisam ser coibidos. Não se deve tornar exagero qualquer coisa, mas o exagero deve sim ser punido!

Espero, enfim, pelo dia da Volta do Senhor Jesus, pois é dessa forma que vejo que a sociedade será realmente diferente e melhorada. E quem espera de outra forma, que pense bem na liberdade que quer ter, pois para ter essa liberdade não deve tirar a liberdade de outra pessoa que pense de forma contrária, a não ser naquilo que a lei defina mesmo como errado e, claro, que se tome cuidado com o que se entende que é "crime" para não "criminalizar" o que não é crime de fato. Pois se um dia a convicção religiosa for criminalizada, qualquer convicção um dia poderá ser! Que seja crime não a ideia de que algo é certo ou errado religiosamente falando, mas a ação de um religioso em hostilizar a pessoa - e que se veja diferença entre não concordar com o que faz ou pensa e a real hostilidade, em vez de fazer tudo contra o pensamento e a forma de agir ser hostilidade. Não concordar com o que o outro pensa ou faz não é crime! E espero que não seja nunca...

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Erros e abusos de todos os lados...

Graça, Paz e Alegria!

Recomendo a leitura de 1 Tessalonicenses 5.21 - "mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom"...

Estou inquieto com o rumo das coisas em nosso país... Agora, alguns tentam dizer que não é apenas os "vinte centavos" que estão nas manifestações de São Paulo, e outras por outros valores pelo Brasil, mas que todo o caldo que oprime o cidadão Brasileiro como corrupção, alta carga tributária, falta de educação, saúde, segurança... Bom... não vi nada de outros assuntos em faixas e gritos de ordem das manifestações nem em entrevistas dos organizadores... Não se deixe enganar por quem está tentando tornar mais correto algo que, de todos os lados, apresenta seus erros!

Quando morrer um, policial, manifestante ou um simples cidadão que passou por perto, aí vão pensar em negociar em vez de insistir só no protesto?!?!?

Muito fácil para qualquer um ficar em casa, na frente do computador, e achar que a polícia ou os manifestantes estão certos ou errados, muitas vezes manipulado com a versão de um dos lados da história, ou da imprensa que resolveu mostrar abusos da polícia porque foi atingida..., sem participar da emoção e da comoção do momento... Sugestão: quando for ler notícias nos sites e nos blogs, tome cuidado para não ler apenas "um lado" da história e, de preferência, onde os tiver, leia comentários, pois há pessoas que comentam como quem viu as coisas, não por ter participado de nada, apenas porque estavam por perto das coisas que aconteceram...

Não sei se você conhece alguém que ficou "refém" dos exageros das Manifestações em São Paulo...

Eu conheço uma pessoa que estava dentro do Pátio Paulista, bem perto do carro que foi quebrado lá dentro... Isso no primeiro dia das manifestações que já contam com 4 e uma quinta já marcada...

Pelo que soube, não havia policial na mira para dizer que jogou para atingir o policial e acertou algo DENTRO do Pátio Paulista... Não foi no vidro que dá para a rua, mas DENTRO!

O que dizer para essa pessoa que estava lá e viu essa ação, e ficou apenas torcendo para que nada acontecesse com ela e com os demais que ali estavam? Que é uma manifestação pacífica? Que se algo acontecesse era "baixa de guerra"? Que a pedrada era resposta a uma violência anterior? O direito de ser violento por ser vítima da violência?!?!?! ♪ "Não vou sobrar de vítima das circunstâncias" ♫ ...

O que dizer para a mãe dessa pessoa? Que a segurança da sua filha estava garantida, sem exageros da polícia ou dos manifestantes? Ou que era algo justo, de qualquer dos lados da ação?

A polícia pode ter exagerado, e eu acho que o fez... Mas que esses policiais sejam investigados e até mal falados pela sociedade, trocados e novos sejam treinados... Não quero ter que saber que pessoas muito próximas a mim passaram por esse tipo de coisa, que me deixa indignado quando é com totais desconhecidos! Eu já choro, oro, clamo, fico revoltado quando são pessoas que não conheço, imagina como fico ao saber que pessoas que conheço e que tem ligação de sangue com meu filho passaram por situações assim... Eu fico indignado quando pessoas que fazem coisas com as quais eu não concordo são vítimas de violência! Quanto mais quando pessoas próximas passam por isso...

Estava dentro do Pátio Paulista! Eu gosto de ir lá... Mesmo que não gostasse, eu me colocaria no lugar de quem ali estava... mesmo que nem fosse alguém conhecido! As pessoas que ali estavam, não estavam na Paulista, nem na manifestação e muito menos apenas passando por ela... Pra que jogar pedra lá dentro? A polícia exagerou e muitos reclamam. E os manifestantes que exageraram? Quem vai reclamar desses? Muitos dizem que agora o Brasil está acordando... Se for para acordar assim, que continue "deitado eternamente em berço esplêndido"!

Que não haja exageros de lado nenhum! E se a polícia o fizer, que seja só ela! Para que possamos nos indignar apenas com a polícia, com o comando, com os políticos... Não quero me indignar com os dois lados e ter que ficar pensando em quem exagerou primeiro... ou ficar defendendo um dos lados, sabendo que dos dois lados há erros e acertos... Não defendo cegamente nenhum dos lados! Há acertos e há erros dos dois lados. Precisamos saber abstrair o que é bom de cada coisa que acontece (recomendação do Apóstolo Paulo aos de Tessalônica, na primeira carta a eles endereçada, capítulo 5, versículo 21) e não ficar defendendo um lado como herói e outro como bandido... Ou vemos os erros e acertos dos dois lados, ou passamos a fazer parte de um dos lados e se algo ruim acontecer, teremos a mesma responsabilidade de quem realizou, pois a pessoa pode se motivar por conta de alguma manifestação a favor de nossa parte...

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Seria o "barulho" o problema?

Graça, Paz e Alegria!


Vejo muitas notícias de vizinhos que se incomodam, dizem, com o barulho que as Igrejas do bairro fazem...

Vejo algumas notícias de reclamações sobre esse barulho, acionando a polícia ou alguém especializado e, sem a devida medição do som, a Igreja já deve abaixar o volume...

Vejo alguns casos exagerados, onde o vizinho entra na Igreja agredindo ou até dando tiro, reclamando do barulho...

Mas, ainda que o som possa mesmo estar alto em alguns lugares, não está em todos. E existe um limite de tolerância legal que, mesmo que não seja o que eu goste, se ele for respeitado, todos estão sendo respeitados. Por isso, quem é acionado para verificar uma reclamação de barulho deve avaliar com equipamento para saber se a reclamação está certa do ponto de vista da lei ou se é apenas intolerância...

Só que os mesmos que reclamam do som alto na Igreja, não reclamam em uma festa que aconteça na mesma rua... Alguns dizem que a Igreja é toda semana e a festa é só de vez em quando... E mesmo que o som da festa esteja mais alto, se tolera... com essa "ilusão" que o problema é a frequência...

Em muitos casos isso é realmente apenas "ilusão"...

Afinal, há festas que acontecem todas as semanas, onde jovens se juntam sempre nos mesmos lugares, com seus carros com sons "incrementados", e sempre fica com som bem mais alto que o limite aceito pela lei! E poucos reclamam... e os que reclamam, passam por chatos... Ou ainda, a polícia ou alguém especializado pode até ir ao local, mas diferente do que faz com uma Igreja (já mandando abaixar o volume, mesmo sem avaliar se ele está mesmo acima do que a lei permite), não há qualquer reprimenda, pois são apenas jovens se divertindo...

E mesmo que haja reclamação (quando há), ninguém se enfurece a ponto de entrar no meio da festa agredindo ou dando tiro...

Logo, o problema não está no barulho... porque se está, existe uma incoerência por parte de quem alega isso... Pois se é o barulho, qualquer barulho deve ser alvo da reclamação...

Isso se chama de outro nome, mas só é aplicado para outros grupos da sociedade, mesmo quando nem é de fato... Parece que o conceito de "Preconceito" mudou... E as pessoas gostam, desde que seja para favorecer a sua própria vontade ou opinião...

Ou se reclama de todos os barulhos ou, ao escolher o "barulho" que vai reclamar, a pessoa mostra incoerência na argumentação do barulho... Sinceramente, tenho para mim que qualquer exagero deve ser evitado e devemos reclamar sim, em nome de uma "política de boa vizinhança"... Mas os exageros e não apenas o que não se gosta... E de todos, e não apenas de um grupo... E independente da frequência...

Coerência... falta muito disso nas causas defendidas pelas pessoas hoje em dia... E pode ter certeza: se uma igreja abusar do som perto da minha casa e eu tiver a certeza que realmente passou do limite da lei, eu mesmo ligo reclamando! Não reclamo só de festas ou do que eu não gosto... Reclamo, quando devo reclamar, de todos... Igrejas, festas "de vez em quando" ou ainda aquelas que acontecem todas as semanas... Qualquer evento que ultrapasse o limite que a lei permite, deve ser alvo de reclamação, ou se deixamos passar algum, todos devem ter o direito de "deixarmos passar"...

Como não concordo com o "deixar passar" por ser "a primeira vez" ou "de vez em quando"... afinal uma pessoa que puxa o gatilho pela primeira vez pode fazer o mesmo estrago que aquela que já fez outras tantas... Entendo que ou a lei deve servir para todos, ou tem algo estranho nessa lei ou na execução dessa lei... Privilegiar um cidadão ou um grupo de cidadãos com base numa lei é ruim para a sociedade como um todo, da mesma forma que só fazer valer a lei para um grupo e não fazer valer para o outro... E mesmo que a lei traga benefícios para o grupo do qual eu faço parte, eu reclamo... quem me conhece, sabe disso... Afinal... se hoje me "beneficia", pode no futuro, "inverter" o benefício e ser incoerente a minha reclamação...

Não está certo dar benefícios para alguns, tirando de outros o mesmo direito... Em qualquer coisa, não apenas no "barulho"...

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Seriam mesmo Bíblia e Religião culpadas?

Graça, Paz e Alegria!


Muitos dizem que a Bíblia ou a Religião legitimaram movimentos de ódio, guerra e matanças na História da Humanidade...

E não se dão conta que os mesmos que "usavam" a Bíblia ou a Religião seguiam preceitos adversos, diferentes dos defendidos tanto pela Bíblia como pela Religião, apenas "usavam" a religiosidade e a capacidade de credulidade das pessoas, que muitas vezes acreditam sem questionar...

Os que lutaram nas Cruzadas tinham interesse de domínio e de terras, não a verdadeira expansão do evangelismo bíblico... Usaram a credulidade e a religiosidade, mas nem mesmo sabiam o que a Bíblia dizia realmente (e se sabiam, não se pautavam por ela, fazendo até o oposto do que ela diz), pregavam o que queriam, usavam textos isolados e muitas vezes, nem textos Bíblicos usavam! Apenas diziam que usavam, mas não usavam de fato...

Os que fizeram a Inquisição também não usaram a Bíblia e a Religião, mas a religiosidade e a credulidade das pessoas. Afinal, a igreja precisava de posses e terras! Uma parte do processo da Inquisição pretendia apenas aumentar posses da própria Igreja! Podemos lembrar de um detalhe - Com a instituição do Celibato para o clero (algo que existe até hoje e é CONTRÁRIO ao ensino da Bíblia para a liderança religiosa - conferir no Novo Testamento, Primeira Carta de Paulo a Timóteo, capítulo 3, versículos de 1 até 13) e obrigatoriedade de conversão, a igreja passou a acumular bens por questão de herança do vocacionado celibatário sem herdeiros (e cada família precisava garantir um vocacionado!). Quando Galileu Galilei teve que se retratar com a Igreja, dentre outras coisas, por confirmar Nicolau Copérnico sobre, por exemplo, a questão de que a Terra era redonda e não quadrada, a Igreja provou que não conhecia Bíblia, pois a própria Bíblia diz que a Terra é redonda - Antigo Testamento, Livro do Profeta Isaías, capítulo 40, versículo 22, falando do Senhor que eles diziam que seguiam (mas se nem O conhecem, como realmente O seguiam?): "É ele o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina e o desenrola como tenda para nela habitar" - Logo, eles nem conheciam a Bíblia! Como poderiam usá-la? Usaram sim a credulidade e a religiosidade inerente a muitos seres humanos...

Logo, tanto a Inquisição como as Cruzadas, para citar dois exemplos da história ligados ao Cristianismo (que foi vítima de pessoas que pensavam em seus próprios interesses, muitas vezes indo contra o próprio Cristianismo, mas ainda assim "usando" o mesmo), apesar de se dizer que usaram a Bíblia, nem mesmo conheciam o que o texto diz ou foram contra deliberadamente, conhecendo e não vivendo... Não usavam a Bíblia ou a Religião, mas a credulidade e a religiosidade, pois iam CONTRA a mesma Religião e a mesma Bíblia...

E hoje em dia, porque alguns usam o texto Bíblico e não há quem os desminta (e os que fazem, são tidos por errados, hereges, contrários ao "ministério", ou ainda, apenas invejosos do "sucesso" - como se o "resultado" comprovasse alguma coisa no que diz respeito ao trabalho ministerial...), confirmando que o que fazem é "vontade própria", "interpretação equivocada" ou afins, se diz que de um modo geral a religião ou a Bíblia são ruins. Mas o que é ruim é forma como se usa dessas coisas e, muitas vezes, sem nem mesmo seguir essas coisas!

Acredito que a Religião e a Bíblia andam sendo "vítimas" nessa história e não culpadas, pois os que interpretam de forma errada e vivem de forma errada não estão de fato vivendo o que o texto diz! Mas por causa desses, a Verdade fica limitada a essa realidade de incitar o erro... Quando a Verdade não é essa e nem esses que usam a Bíblia ou a Religião na verdade vivem o que dizem os textos e as práticas religiosas de fato... E se instala o "preconceito" para com a Bíblia (sendo que os que fomentam essas coisas, ou não conhecem ou usam de forma errada o texto - A Bíblia tem culpa de ser usada de forma errada?) e para com a Religião, dizendo que todos são iguais... Isso é "preconceito"... Um "pré" entendimento de uma parte que se apresenta do todo, que se aplica ao todo, sem conhecer os detalhes do todo...

E isso pode ser ampliado para qualquer religião e qualquer "texto sagrado". Falo da Bíblia e do Cristianismo por fazer parte desse grupo, mas entendo que exageros existem em outros grupos também e o "preconceito" se instala dizendo que foi a Religião ou o "texto sagrado" que legitimou a atitude de um grupo, quando esse grupo nem mesmo segue os preceitos religiosos que diz legitimar seu ato ou nem mesmo conhecem o "texto sagrado" (ou conhecem, mas interpretam de forma completamente equivocada, comprovado pela história) que dizem que legitima sua atitude... Religião e "textos sagrados" são vítimas dos que querem fazer a própria vontade e não os culpados de tais atitudes...

Ou será que alguém que usou um livro de Física e Química para construir uma Bomba, por exemplo, na verdade se legitimou com o uso da Química ou Física ou fez um uso "equivocado" das mesmas? A "culpa" é da Tecnologia, da Ciência, da Química ou da Física? Ou a pessoa usou o conhecimento da forma como achou melhor?

E no caso da Tecnologia, Ciência, Física ou Química, elas garantem que até pessoas contrárias ao que se fez, criando Bombas, por exemplo, consigam entender o caminho que as pessoas que criaram percorreram para a criação. No caso da Bíblia, as pessoas que a "usaram" nem mesmo a conheciam (ou conheciam, mas não seguiam) e podem ser desaprovadas em sua forma de agir pela própria Bíblia que "usaram"... Eles inventaram algo e disseram que a Bíblia legitimava, quando não legitimava. Os que criaram a Bomba, por exemplo, usaram de fato o conhecimento para o desenvolvimento do artefato (qualquer pessoa pode seguir o mesmo caminho e ter realmente a comprovação nos textos científicos, diferente do caso dos que "usaram" a Bíblia e são por ela mesma desaprovados)... Seriam Tecnologia, Ciência, Química ou Física mais culpadas que a Bíblia, por dar realmente as bases de desenvolvimento, quando a Bíblia não dá, antes ela confirma que os que fizeram tais atrocidades nem conheciam a própria Bíblia, mas mesmo assim, prefiro deixar a culpa para os que realizaram os atos em vez de culpar as "fontes" utilizadas e, ou deturpadas, ou usadas de forma a trazer algo não tão benéfico... para os outros, porque para si e para o seu pensamento parecia bom...



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Redividir as Divisões da Bíblia muda muita coisa ou a Apresentação da Verdade pode resolver?

Graça, Paz e Alegria


Eu já ouvi muitas pessoas dizendo que a divisão do Antigo e do Novo Testamentos em nossas Bíblias está errada!

Certa vez, ouvi de um "pregador" que esse erro na divisão era a razão de muitos perderem a salvação! Quer dizer: pessoas se perderam ao longo da história por conta dessa divisão. Esse era o entendimento desse pregador ou a forma que ele usou para alertar da "gravidade" de tal "erro" nas divisões de Testamento.

Ouvi a defesa que para existir testamento é preciso ter morte, que sem morte não há testamento, para, com essa defesa, dar a entender que seria melhor dividido Antog e Novo Testamentos a partir da morte de Jesus.

Bom, vamos por partes:

1 - O testamento é lido depois da morte, mas é escrito com a pessoa viva. Não há testamento apenas se a pessoa morrer, mas só há testamento se a pessoa escrever o mesmo ainda viva! O testamento é lido e conhecido depois da morte, mas só pode existir se a pessoa o fizer em vida! Então, na prática, só há testamento se houver vida, e depois da morte, se conhece através da leitura do testamento deixado escrito em vida, qual era a vontade da pessoa. O testamento é a representação da vontade da pessoa para a distribuição de posses, entre outras coisas. Para que a pessoa expresse sua vontade, ela precisa ainda estar viva! Então, o testamento é lido depois da morte, mas a pessoa escreve enquanto ainda está viva... Para ter o testamento, a pessoa precisa estar viva para escrever... Para se ler e seguir essa vontade expressa no testamento, aí tem que acontecer a morte...

2 - Não acredito que pessoas perderam a salvação por viver algo ligado ao Antigo Testamento ainda expresso em páginas do que conhecemos como Novo Testamento, dependendo do que foi (importante essa ressalva e isso será apresentado mais a frente neste texto). Se houve sinceridade e seguiram o que era a representação da vontade de Deus (sinceridade, mas fazendo o errado, deixemos com o Senhor), sem deixar de aceitar a Jesus como Único e Suficiente salvador, se foram orientadas em detalhes que não mudam a santidade de forma equivocada, mas mantiveram a santidade, entendo que quem tomará essa decisão sobre salvação ou perdição é o Senhor (Romanos 6.15-23). Aliás, a decisão de salvação ou perdição não cabe a nós, por observações que podem ser enganosas aos olhos, mas apenas ao Senhor, e em qualquer caso (conferir Mateus 6 e 7.15-23 - muitos farão coisas que poderão até parecer certas, mas não serão reconhecidos pelo Senhor, que vê mais que a atitude externa: vê o coração);

3 - A chave para resolver a questão dos "judaísmos" e aspectos da "lei" presentes no cristianismo pregado e vivido por muitos está apenas e tão somente em dois textos, muito claros - João 1.1-13 e Atos dos Apóstolos 15. Os exageros dos judaísmos são retratados em Hebreus, mas esses textos aqui citados preliminarmente permitem uma explanção que acalma esse entendimento dos "judaísmos" mais do dia a dia no meio do cristianismo:

João 1.1-13 - Jesus, enquanto terminou de escrever o "Antigo" testamento, durante Seu ministério na terra, Verbo Encarnado, veio para os que eram seus. Por isso, Ele trata primeiramente com os seus, os judeus. E é claro que os aspectos judaizantes, da Lei, deveriam estar presentes. Mas quando os seus não o receberam, a todos quantos O receberam e ainda recebem, aos que creram e ainda creem no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, agora por Graça, pois Ele cumpriu a Lei e pagou o preço por nosso pecado, livrando-nos da condenação e da necessidade de observação da Lei para que pudéssemos ter a salvação.

Atos dos Apóstolos 15 - é a apresentação do primeiro Concílio, primeira Assembleia, Reunião "doutrinária" da Igreja que nascia, que agora não contava mais apenas com judeus convertidos, mas também gentios alcançados pela Palavra. Alguns entendiam que os gentios convertidos precisavam seguir os ritos que os judeus seguiam ao mesmo tempo que seguiam as recomendações do cristianismo que nascia. Outros entendiam que os gentios não deveriam ser obrigados a seguir os ritos judaicos. A reunião termina com uma decisão: aos gentios convertidos não deveria ser imposto os aspectos da Lei, a não ser 4 coisas:  se abstenham das contaminações dos (1) ídolos (aqui entra idolatria e alimentos consagrados - conferir Atos dos Apóstolos 15.29), da (2) prostituição (aspectos da vida), do que é (3) sufocado e do (4) sangue (aspetos da alimentação) - Atos dos Apóstolos 15.20. Qualquer outro aspecto da Lei não pode ser tido como certo ou errado se a pessoa seguir (não no tocante ao sacrifício para perdão de pecados, pois esse Jesus realizou o sacrifício suficiente - conferir Hebreus, ou nos aspectos da Lei que Jesus tratou diretamente durante Seu ministério), mas definitivamente não pode ser IMPOSTO, pois, naquele concílio de Atos dos Apóstolos 15, pareceu bem aos reunidos naquele momento e ao Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 15.29) que não fosse obrigado aos novos convertidos vindos do mundo Gentio que seguissem aquelas regras que os judeus convertidos ainda seguiam (importante essa observação: os judeus convertidos ainda seguiam algumas das orientações da Lei, pois se assim não o fosse, não seria necessário discutir se isso seria ou não imposto também aos convertidos do mundo Gentio - Gentio era todo aquele que não era Judeu). Não foi uma decisão apenas dos apóstolos, mas direcionada pelo Espírito Santo! Se não houvesse confirmação, o próprio Espírito Santo teria mostrado no correr da história a não concordância Dele com isso...

Entendimento que temos:

a) Não dá para dividir os livros dos Evangelhos, fazendo com que o Antigo Testamento siga até o momento que cada Evangelho narra a Morte de Jesus e depois iniciar o Novo Testamento com os textos seguintes a esse evento. Os 4 livros dos Evangelistas terminariam e iniciariam, os "testamentos";

b) É preciso orientar que Jesus "terminou" de escrever o "Antigo" Testamento com Sua vida e morte, e que o "Novo" Testamento começa pra valer depois da morte de Jesus, mas que Ele terminou de escrever esse Testamento ao cumprir a vontade do Pai de anunciar a salvação aos seus (judeus) e que esses não o receberam (alguns receberam, afinal os discípulos eram judeus, mas não todos) e com isso, abriu-se a chance do Novo: os gentios podem receber a mensagem também. Quer dizer: judeus e gentios podem ser alcançados com a mensagem de salvação em Cristo Jesus;

c) Os primeiros cristãos, ainda judeus, VIVIAM os aspectos judaizantes que ainda chegam em nossos dias. Se não vivessem, não teriam que fazer uma reunião (Atos dos Apóstolos 15) para decidir se os gentios iam pelo mesmo caminho. E na reunião de Atos dos Apóstolos não aparece que os judeus cristãos deveriam deixar essas práticas, mas que aos gentios não seria imposto isso, a não ser a ressalva já apresentada no texto! Quer dizer: tirando as questões apresentadas diretamente por Jesus como diferentes (como divórcio,  por exemplo, entre outras recomendações - conferir os Evangelhos) e a necessidade do sacrifício para o perdão de pecados, os aspectos da Lei não eram errados para os judeus novos cristãos! Não precisam ser vividos, não se pode obrigar as pessoas a viverem, mas não é errado viver isso! Porque se fosse, a recomendação de Atos dos Apóstolos 15 seria para que todos deixassem essas práticas e não apenas que não seria imposto aos gentios convertidos... Não se obriga ninguém a viver! Mas não há erro a ponto de perder a salvação, desde que se tome cuidado com as observações diretas de Jesus sobre a Lei e com a questão do sacrifício (Hebreus). Alguns ainda podem entender que os judeus mesmo ainda precisam observar as coisas que ainda eram observadas pelos primeiros cristãos judeus, outros que não precisam, mas eu fico com o entendimento que não se pode impor como obrigação, desde que se viva a vontade do Senhor, mas se for vivido, como os primeiros cristãos judeus viviam, não há erro, porque se houvesse erro, a recomendação de Atos dos Apóstolos 15 não seria apenas para não impor aos gentios convertidos, mas seria que TODOS (gentios e judeus) deveriam deixar de vez aqueles aspectos ainda observados;

d) Jesus veio para os seus... falou com os seus... e por isso, há aspectos judaizantes em sua mensagem! E o cristianismo começa dentro do judaísmo. Por isso no começo, esse cristianismo é perseguido pelo próprio judaísmo, pois entendiam que era apenas uma "divisão" dentro do judaísmo e para o judaísmo "ortodoxo", seria heresia (conferir Atos dos Apóstolos). Mas os seus não O receberam! E quem O recebe, crê no Seu Nome, é alcançado com a Salvação que Nele há! Mas é preciso deixar claro que primeiro Jesus falou para os seus, para os judeus. Atos dos Apóstolos 15 faz essa "divisão" definitiva: é o momento que o cristianismo está começando a se assumir não mais como um "ramo" dentro do judaísmo, mas passando a ser o que era de fato, que seja, uma nova forma de fé, independente do judaísmo (mas partindo dele), mesmo que com judeus convertidos que ainda observavam ALGUNS dos aspectos da Lei, mas agora com gentios convertidos que viviam o cristianismo (mesmo assim, Paulo iniciava a pregação em suas viagens nas sinagogas e depois ia para outros lugares - conferir as viagens de Paulo e outros no livro de Atos dos Apóstolos), sem ter a obrigação de observar os aspectos judaizantes. Mas os primeiros cristãos ainda judeus observavam alguns desses aspectos (com as ressalvas apresentadas por Jesus e a questão do sacrifício - em Atos dos Apóstolos vemos Paulo fazendo as observações judaicas antes de sua prisão - Atos dos Apóstolos 21.26 - se fosse errado, ele não faria ou o texto deixaria claro que Paulo errou a fazer isso, mas não vemos tal no texto). E quando outros tantos judeus se "converteram", e queriam a observação de mais aspectos do judaísmo no cristianismo, ai o Senhor preparou o escritor da carta aos Hebreus para resolver essa questão dos aspectos que deveriam ser deixados...

Se a Verdade for anunciada, veremos que as pessoas não precisam se preocupar com os detalhes que não acrescentam e não mudam a santidade. Mas é fato que a Verdade deve ser anunciada, para não oprimir as pessoas! Muitas vezes, perdemos mais tempo com o que não muda a santidade e acabamos deixando de lado os aspectos que podem sim mudar a santidade! Esses "detalhes" que mudam a santidade é que precisam ser combatidos em oração, jejum e com estudo da Palavra, não com condenações! Mas o momento que começa ou termina um testamento não vai mudar a santidade, desde que a Verdade seja apresentada como ela é:

- os judeus viviam alguns dos aspectos da Lei mesmo depois de convertidos e chegaram ao entendimento que, apesar deles viverem esses alguns aspectos, aos gentios não deveria ser imposto tal - pareceu bem a eles e ao Espírito Santo que não era para impor aos gentios convertidos essa realidade de alguns aspectos da Lei ainda observados;

- em vez de nos preocuparmos em mudar a divisão dos textos, precisamos entender o CONTEXTO dos textos para anunciar a Verdade que liberta;

- precisamos nos preocupar com o que realmente altera a santidade, porque se viver alguns desses aspectos do judaísmo muda a santidade, o próprio Paulo foi alvo dessa mudança de santidade, o que não nos parece ser apresentado no texto Bíblico;

- o que não se pode é obrigar as pessoas a viverem esses aspectos, mas quem vive, pode viver, desde que não vá para o exagero de querer observar tudo, pois aí vamos para o texto de Hebreus que responde a esse exagero;

- não nos parece errado viver alguns desses aspectos, mas é errado impor aos outros essa observação! E é errado exagerar na observação de todos os aspectos, pois aí haveria uma anulação do que Jesus fez.

Forte Abraço!

Em Cristo,
Ricardo, pastor