quarta-feira, 8 de novembro de 2023

O que as pessoas não entendem no conflito no Oriente Médio?

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Estou quieto e me sinto consumido por isso. É uma "autocensura" para evitar comentários de quem acha que estou apenas dando minha opinião. Não estou, falo com base na história que muitos negam para realmente dar opinião como se fosse história. Não estou dando opinião, ainda que não seja possível tirar algo do meio do texto. Estou falando dos eventos, dos fatos históricos. Mas quem acha que a opinião dos outros é que é história, acha que a história que escrevo é mera opinião...

O que as pessoas não entendem no conflito no Oriente Médio - e nesse caso é o Conflito no Oriente Médio mesmo, não é simplesmente a guerra entre Israel e Hamas, mas todo o conflito, que tem esse novo capítulo entre esses dois atores - e é entre Israel e Hamas, não é contra a Palestina:

- Quando se fala da necessidade de Israel deixar de ocupar, pensa-se que seja a ocupação que acontece na Cisjordânia. Eu não tenho como negar essa realidade, mas as pessoas confundem o que acontece ali com o que acontece em Gaza e aí, é melhor tomar cuidado com esse tema, porque a confusão não ajuda, antes, faz criar teses sobre coisas que aconteceriam em Gaza, mas que não acontecem ali. Abafa-se as razões para a ação israelense ali na Cisjordânia e defende-se que é mera ocupação. As pessoas simples acreditam que se isso for retirado, o Estado Palestino nasce. Deveria ser assim, eu concordo. Mas na prática, não é assim tão simples. Em 2005, apesar das pessoas negarem, Israel desocupou Gaza. Até mortos conhecidos foram exumados e não ficou nenhum israelense em Gaza. Resolveu? Não. O Hamas tomou conta e temos o que acontece agora. As pessoas tentam fingir que Gaza tem essa ocupação. Não tem. É a Cisjordânia, onde, inclusive, o Hamas ou qualquer outro grupo terrorista ou extremista não apita e a Autoridade Palestina tem certa autonomia, dentro dos limites que Israel erradamente do ponto de vista internacional define, mas que por conta do que aconteceu em Gaza, mostra-se uma medida que carece de um pensamento diferenciado por parte da comunidade internacional. Há que se resolver o caso dos radicais para que realmente uma solução seja encaminhada.

- Cisjordânia e Gaza são a Palestina. Mas são áreas separadas, distintas, como se fossem estados diferentes de um país, cidades diferentes de um estado ou bairros diferentes de uma cidade.

- As ocupações são na Cisjordânia. Há exército, ações, postos de controle, estradas fechadas para israelenses passarem enquando palestinos esperam, porque os radicais matavam israelenses antes. Enquanto se define a ação terrorista do Hamas como mera reação, Israel fechar a estrada para defender os seus de ataques é tido como errado. Entendo como errado mesmo, mas se fosse para preferir entre Ação Terrorista e fechamento de estrada como reação, eu iria preferir o fechamento da estrada todas as vezes que fosse consultado, até ter uma solução de fato. Até por entender que ataque terrorista não tem explicação, não é mera reação, não pode ser classificado como nada, a não ser ataque terrorista e condenado sumariamente.

- O Hamas não age pela Cisjordânia, onde há ocupações. O exército israelense não deixa isso acontecer. Mas em Gaza, o Hamas age porque Israel deixou, em 2005, como parte da última tentativa de acordo que não prosperou. Mas Israel cumpriu mesmo assim uma parte, que era deixar Gaza. Mas acham que o Hamas reage pelo que acontece na Cisjordânia. Sem sentido, mas acham, e até tentam fazer parecer que Gaza está no pacote, negando os fatos históricos da saída de Israel de lá até com os mortos. O atual ataque é contra Gaza, para atingir o Hamas. Não há ataques na Cisjordânia, porque lá o exército já está agindo. O ataque não é contra a Palestina, mas contra o Hamas. Mas como os combatentes não vão para o deserto para lutarem entre si fora da cidade, pessoas que não estão ligadas com isso acabam sofrendo com as ações. O Hamas dificulta a saída das pessoas para que sirvam de "escudo", tanto para tentar impedir um ataque, como, caso o ataque aconteça, possa dizer que esses estão sendo atingidos. Mas quem tem má vontade com Israel não aceita a realidade.

- Veja que digo que a ocupação deveria deixar de existir. Apenas vejo que se acontecer na Cisjordânia como aconteceu com Gaza, a chance da história se repetir e os radicais tomarem conta é maior que de ter uma solução. Isso precisa ser levado em conta nessa equação. Também entendo como atitude hipócrita convocar os jovens para o serviço militar mas deixar nos EUA o filho do primeiro ministro. Não sou do tipo que escolhe um para estar certo e o outro para estar errado. Mas no caso em questão, o que se discute criticando apenas Israel é descolado dos fatos históricos e da realidade do que acontece naquele lugar. Muitas coisas são mentiras. Como, por exemplo, a que diz que a região já era Palestina e as terras foram tomadas. A Região tinha o nome, como a Região Amazônica tem esse nome. Mas não era um Estado independente, nunca foi. Sempre esteve sob domínio de outros, inclusive dos Hebreus nos tempos Bíblicos. O nome da Região era Palestina, mas não era um estado independente, autônomo, sempre outros dominavam a região e esse dominadores até eram os principais moradores.

- O que os radicais definem como ocupação não é o que acontece na Cisjordânia. As pessoas comuns defendem que seja isso, e que se isso se resolver, a solução chega. Mas os radicais, como o Hamas, que se aproveitou de Israel não estar mais em Gaza como está ainda na Cisjordânia, não pensam que a ocupação por parte de Israel seja apenas o que acontece na Cisjordânia. Eles entendem que Israel deve ser riscado do mapa, extirpado como a um câncer. A ocupação é o fato de Israel estar lá. Para esses, não existe Dois Estados: Israel deve ir embora, de preferência, ser exterminado. É preciso ter isso em mente e colocar na mesa essa realidade em vez de fingir que não existe isso. Não há genocídio em que o povo aumente. Não há apartheid quando há convivência, e ela existe por parte do israelenses com palestinos. Cuidado com palavras fortes que significam muito mais e são usadas apenas para impactar. Se elas forem usadas com frequência, vão se tornar "comuns" e quando acontecer realmente, as pessoas já não serão impactadas até que seja tarde demais. O desejo dos radicais é acabar com Israel, e nem assim se pode falar de genocídio, mesmo que eles consigam avançar e a população sofra uma queda, porque Israel tem como se defender antes que isso realmente aconteça. Em países árabes, israelenses não podem viver com tranquilidade, há até outros lugares do mundo em que isso é realidade - judeus passam por muitos problemas. Nem assim se deve falar em apartheid, ainda que seja uma tentativa de ir nessa direção. Mas não é e não é adequado falar como se fosse.

Poderia escrever mais. Mas como sei que essas coisas para muitos não são a realidade, apenas o que falo de Israel seria, e outras tantas que inventam mesmo contra a realidade histórica, prefiro parar por aqui neste momento. Se em outro momento entender novamente que devo escrever mais, volto ao assunto.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
http://www.ministeriocompartilhando.com.br

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Ação e reação? Como fica a tese dos Dois Estados? Quais são os fatos históricos?

Olá! Graça, Paz e Alegria!

O que eu acho interessante, é que aleatoriamente alguém pode achar uma imagem de satélite com algo que eu fiz no meu quintal... Mas eu não acho uma única imagem que comprove a movimentação que alegam que Israel fazia antes deste momento de guerra.

Não precisa acreditar em mim. Eu vou apresentar dados e você pode pesquisar por conta própria!

Se você quiser questionar o que escrevo, resolva os meus questionamentos com dados e fatos, não com narrativas ou desconfianças, ou apenas repetindo o que eu já apresentei que não está certo, precisa achar uma resposta e não apenas repetir, por favor:

- Eu encontro um mapa dando conta da região que era denominada Palestina em alusão aos tempos Bíblicos (negam a Bíblia, mas para isso, serve) e a partir desse mapa, dizem que a região perde espaço. Mas para gerar um viés interpretativo, uma manipulação mesmo, ESCONDEM que a região não era autônoma, não era independente. Logo, não tinha terras próprias, apenas tinha um nome. Se você encontrar que essa região era autônoma, independente, por favor, me atualize, porque eu nunca achei isso!

- Defendem a tese dos Dois Estados e dizem que Israel não aceita, invade, apronta. Mas desde 1937 se fala oficialmente de negociações para os Dois Estados. E todas as vezes, os árabes negaram a possibilidade. Os árabes negaram! Não reconhecem Israel e dizem que querem varrer Israel do mapa, que querem extirpar como a um câncer. E a defesa de muitos contra Israel se baseia naquele mapa que citei anteriormente, porque se a terra já era da Palestina, não tem razão em ceder para Israel. Acontece, repito o que escrevi antes, que a região não era autônoma, independente, ela apenas tinha um nome para registro de que lugar se falava e usava-se o nome dos tempos Bíblicos. Apesar de todas as vezes que os Dois Estados foram negociados oficialmente Israel ter aceitado termos e feito concessões, argumentam que não tem o que a Palestina ceder com base naquele mapa que esconde um dado importante para gerar um viés interpretativo, que não tem razão de negociar. Logo, se dizem que Israel que negocia não quer os Dois Estados e os Árabes falam abertamente em riscar Israel do mapa, e ainda a Palestina não tem o que ceder para Israel, essa tese não existe! Se quem negocia, dizem que não quer, imagina quem não negocia!

- Fala-se da movimentação de Israel e de um possível genocídio palestino. Mas o povo segue crescendo. Esses são os dados. Em genocídios, o povo começa a diminuir. A região piorou muito depois da chegada do Hamas, isso é um fato, mas não querem levar em consideração isso para pensar nos problemas que acontecem ali, tem que ser só culpa de Israel. Não vejo assim! O que o Hamas faz lembra os eventos de depois da independência de Israel e das guerras que aconteceram depois disso. Qualquer problema serve a um objetivo maior que é ter razões para varrer Israel do mapa, então, podem agir fazendo maldades para parecer que outro fez. Um movimento que quer riscar Israel do mapa e agora tenta gerar problemas para gerar narrativas para culpar Israel e seguir nesse movimento de sempre registrado na história, não é interpretativo ou narrativa, é fato confirmado com dados históricos - varrer Israel do mapa!

- Eu não acho uma imagem que confirme a narrativa que Israel invade a região. No máximo, chego ao mapa que citei antes, mas ele esconde um dado, já falei disso, e a interpretação fica manipulada. Como citei no começo, até o que eu faço no quintal pode aparecer em imagem. Por que um país "inimigo" não conseguiu essa imagem que prove essa movimentação? Por que insistem na narrativa sem essa imagem que seria conseguida facilmente? Querem apenas dizer que os EUA não deixam a ONU investigar, mas essa imagem acabaria com qualquer tentativa de impedir! Mesmo que depois ela fosse perdida como prova jurídica, a utilização dela serviria como perder uma peça no jogo de xadrez para abrir o jogo e ganhar. Eu não acho essa imagem! Já tem imagem do "antes e depois" desses dias de guerra, mas não tem essa do alegado movimento anterior de Israel!

- Quando a guerra começa, a razão deixou de ser usada, não tem mais argumentos, lógica, nada. Todos perderam a razão e vão resolver no tiro. Até isso começar, ainda é possível apelar para bom senso, depois, nenhum lado tem isso por um tempo. Há pouco tempo, no começo da guerra entre Rússia e Ucrânia, negociaram os corredores humanitários algumas vezes até o primeiro dar resultado. Não acontece logo no começo, não adianta ficar tentando isso, infelizmente. Não há bom senso ou lógica mais. Leva um tempo até isso se ajustar. Deveria ser possível, pois há pessoas que não participam dessa loucura, podem ser amigos e trabalharem juntos, judeus e palestinos, mas a história mostra que isso não acontece no começo de uma guerra, infelizmente, insisto. Mas fala-se muito dos palestinos com problemas no meio da insensatez da guerra e querem solução. Agora, os reféns que o Hamas fez, ainda que se fale, não vejo movimentação para corredor humanitário. As duas coisas precisam acontecer! E para ontem!

O que eu realmente vejo é um grupo querendo defender Israel e o outro querendo defender a Palestina. Alguns tentam usar a tese dos Dois Estados, mas entendem que o outro lado é que não quer, quando a história mostra que Israel negociou todas as vezes, mas os Árabes sempre negaram. Alguns dizem até que não há o que negociar com base naquele mapa que citei, mas não preciso repetir novamente que há manipulação na interpretação. E agora, dizem ser só reação a algo que não pode ser provado, não tem uma imagem de satélite, mas temos que acreditar que Israel é que aprontou primeiro e houve mera reação. Reação matando bebês? Isso confirma mais o que eles dizem de "riscar Israel do mapa", matando a próxima geração, que mera reação... Bastava uma imagem de satélite, mas tudo o que apresentam é que os EUA não deixaram a ONU investigar ou um mapa que esconde um dado importante para gerar viés interpretativo. Mesmo que fosse reação, nem isso poderia ser aceito da forma como foi, uma imagem de satélite poderia resolver melhor o caso que fazer senhoras como refém ou matar bebês...

Se for possível, espero que seja realidade ter os Dois Estados. Acho que depois deste momento, teremos mais uma rodada de negociações e espero que a opinião internacional, que parece esquecer de todas as outras, acompanhe esta com atenção. E espero que como sempre, Israel aceite a tese, mas que diferente do que aconteceu das outras vezes, a Palestina aceite, os Árabes reconheçam Israel e parem de querer simplesmente riscar Israel do mapa. Porque se der errado, em alguns anos, mesmo quem viveu estes dias, pode esquecer toda a história e basear suas opiniões em teses e desconfianças...

Seja contra o que escrevi! Sem crise! Mas para argumentar, apresente dados, imagens, contestações históricas do que apresentei, não apenas narrativas ou desconfianças. E pesquise o que apresentei, não seja contra simplesmente por ser. Por favor...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
http://www.ministeriocompartilhando.com.br

terça-feira, 10 de outubro de 2023

A respeito da Tese dos Dois Estados e outros pontos na questão do Oriente Médio envolvendo Israel

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Confesso que hoje "alegria" é apenas no Senhor mesmo, porque desde ontem (09/10/2023 - hoje, dia da postagem, é dia 10) estou um tanto triste por conta de um papo torto no Facebook...

E por conta disso, estou por aqui para tirar as teias de aranha do blog, fazer uma faxina de primavera e apresentar meus comentários sobre o assunto.

O tema é o que está acontecendo no Oriente Médio. Então, muito atual no momento que escrevo! Como vai ficar na Internet, não sei quando alguém poderá acessar, por isso, além da data que deve estar registrada pela postagem, fiz o registro da data no começo deste texto. E devo repetir ao longo dele.

Antes de qualquer definição sobre um assunto:

Um brasileiro que mora em Israel falou ao vivo em um programa que tentou tirar o foco do que ele estava falando reclamando que ele estava gritando e que não era o foco algo que contraria a tese de muitos sobre o que Israel faz contra os palestinos, alegando até genocídio. Tire da mente a alegação que ele gritou e que não era o foco do programa, e leve em conta o que ele falou.

Eu recebi a recomendação hoje (10/10/2023) desse vídeo que é ainda melhor que outro que assisti e recomendei no Facebook ontem. Nele, Marcos Susskind revela que é neto de judeus que foram alvo do que Hitler fez na Segunda Guerra. Ele revela que não conheceu muitos dos antepassados porque sofreram com os nazistas. E que antes daquele momento, havia 18 milhões de judeus. Mais de 70 anos depois, ainda são 15 milhões apenas. Os números mostram que houve um massacre dos judeus, que não chegaram nem ao tanto que havia mais de 70 anos atrás! E há quem tente negar o massacre...

Ele continua dizendo que os palestinos deixaram Israel com 750 mil pessoas. Hoje seriam 4.540.000 (mais de 4 milhões). E ainda tentam dizer que há um genocídio contra eles perpetrado pelos judeus! Sei que há os que fazem coisas erradas, mas os dados não confirmam o alarme que se faz diante do que os judeus fariam! Essa é a história! A condição do povo pode ser questionada, e entendo que deve ser, mas genocídio que aumenta o número de pessoas não existe! Mente quem repete isso!

Pesquise esse vídeo! Citei o nome (Marcos Susskind) e alguns dados para que você possa pesquisar. De nada adianta eu recomendar o link aqui porque ele pode sair do ar, mas se você pesquisar, mesmo que saia do ar o que eu encontrei, você poderá encontrar o mesmo vídeo em outra publicação.

Mas eu não quero dizer que um lado tem razão e o outro não. Não quero defender um lado e ter o outro como completamente errado. Eu tenho um entendimento com base na Bíblia, porque como pastor sigo esse livro como regra de fé e prática, não sigo apenas o que interessa nem faço compartimentação de pontos ou de testamentos. Só há um ponto do Antigo Testamento que não precisamos seguir com todos os detalhes, mas ele não foi abolido e se alguém quiser seguir, pode, que é a Lei. Em Jesus não precisamos nos preocupar mais com isso, mas se alguém preferir se preocupar em seguir a Lei, ela não foi abolida! Mas tem que seguir tudo e o negócio é complicado demais, por isso a Graça em Jesus é muito mais chamativa. Paulo trata disso nas cartas do Novo Testamento, principalmente, mas não só, em Romanos.

Então, antes de pensar em dizer que não precisa levar em conta o Antigo Testamento porque em Jesus temos a Graça, não se esqueça que a Lei não foi abolida. Não precisamos seguir, mas se alguém o fizer, não fará errado necessariamente. Vai errar ao não conseguir seguir tudo... Mas o argumento de muitos é querer que siga todos os detalhes e se não faz isso, pode deixar tudo de lado. Então, o Antigo Testamento não deveria estar na Bíblia! E historicamente, houve esse movimento logo no começo do cristianismo, antes até da definição do Cânon do Novo Testamento, onde entre outras coisas, a HERESIA defendida por Marcião (ou Marción, dependendo da tradução é possível encontrar até outra forma de escrita, mas com essas duas opções acredito que você encontre mais informações fazendo a pesquisa por conta própria) que previa a Bíblia cristã com apenas um dos evangelhos, se não me engano com Lucas, apenas com a parte histórica e suprimindo toda alusão ao Antigo Testamento, além de incluir algumas cartas de Paulo, mas fazendo o mesmo exercício: suprimindo alusões ao Antigo Testamento.

Logo, a ideia não é nova... Mas foi tida como heresia desde o começo...

Há uma ideia que Israel apronta muito contra os palestinos. Mais uma vez: eu não me iludo achando que isso não aconteça. Mas penso que quem faz qualquer ação extrema é radical. No caso de Israel, os radicais não comandam a política nem encontram apoio da nação como um todo. Se fizerem, e não me iludo que não haja quem faça, fazem por conta própria. Mas os dados do vídeo citado no começo mostram uma realidade diferente do que definem para o caso!

Agora, do que dizem que Israel faz, se realmente fizesse, não haveria nem Palestina, nem qualquer país Árabe mais! Exageram muito no que dizem que Israel faz, até por conta do fato de quem faz, se faz, são os radicais e eles não estão no poder político da nação. Esse ponto é importante no pensamento que estou desenvolvendo aqui.

Agora, do lado dos Árabes, muitos países são governados pela ala radical da fé. Diferente do que acontece com Israel. Os radicais são incentivados e apoiados pelo poder político de muitos países islâmicos. Mais uma vez: não é 100% dos casos! Não existe essa dualidade em casos assim. Não tem como colocar todos no mesmo pacote. Mas há muitos casos entre os Árabes que acontece dessa forma.

Não precisa acreditar em mim. Mas não acredite em quem defende um lado e critica o outro, porque essa pessoa vai exagerar ou acreditar apenas no que interessa para fortalecer o que prefere! Temos a possibilidade de pesquisar na Internet de forma livre e encontrar as informações por conta própria, mas muitos preferem acreditar em quem diz o que prefere, mesmo que não encontre eco na realidade.

Vou insistir num ponto: que deve ter israelense aprontando com os palestinos, eu não tenho dúvida! Mas da forma como se fala, parece que é a Nação como um todo, e não é assim. Os radicais não estão no poder político. Aliás, sem guerra, a Faixa de Gaza não recebe, por exemplo, energia elétrica de um país árabe. A energia elétrica da Faixa de Gaza sem guerra vem de Israel! Guarde essa informação e pesquise por conta própria! Se Israel quisesse acabar com os palestinos, por que manteria esse fornecimento sem guerra? Que procurassem com um país árabe, então!

Se eu alerto que há radicais islâmicos e que muitos são apoiados por líderes políticos de vários países islâmicos, podem tentar dizer que estou gerando preconceito contra o Islã. Mas se eu alerto que há radicais israelenses que aprontam com palestinos, mesmo que sem o apoio do poder político da Nação como um todo, e ainda tento fazer parecer que é todo o Israel o culpado, aí é só alerta histórico. É sério isso?!? Esse pensamento é louco!

Se para um lado é alerta histórico, para o outro também o é! Se é tentativa de gerar preconceito para um lado, para o outro também o é! Que loucura é essa que para um lado pode e para o outro não?

E ainda tem a questão que em Israel os radicais não estão no comando político, mas em países árabes, em muitos os radicais estão no comando político! Pesquise por conta própria e seja sincero com a realidade!

Faça um exercício depois de pesquisar como são os países onde os radicais islâmicos estão no poder: Se o Templo dos judeus estivesse em Jerusalém e esses radicais (não falo dos que não são radicais, falos dos que são) tivessem a chance, ele estaria no chão em quantos minutos? No entanto, há anos há uma Mesquita no local onde os judeus entendem que deveriam reconstruir o Templo dos tempos Bíblicos e ela está lá. Ah, mas há um acordo internacional... E os radicais islâmicos respeitariam acordos internacionais? Pesquise como são as coisas nesses países! Mas não ache que todas as pessoas que seguem a fé islâmica pensam da mesma forma, porque nem todos são radicais. Agora, os que são, fazem um estrago tremendo, porque muitos lideram politicamente suas nações.

Entendo que a Bíblia não prevê a ideia dos Dois Estados, ainda que eu possa ter um posicionamento que até permitiria essa realidade, desde que ao menos Jerusalém não seja dividida e fique com os judeus, pois isso cumpriria algo sobre "habitarem diante dos irmãos" que vou apresentar mais adiante no texto. Mas antes de seguir com o que eu entendo, preciso dizer que se você acredita nessa tese dos Dois Estados, só existe uma possibilidade para isso: defender Israel. Porque os radicais islâmicos que comandam politicamente seus países dizem que precisam extirpar Israel como se faz com um câncer. Pesquise por conta própria e você vai encontrar textualmente isso! Para esses radicais islâmicos não existe a tese dos Dois Estados! Defender esses radicais é defender que Israel deixe de existir e se você defende Dois Estados, não deveria defender o que esses radicais fazem. Insisto que entre os seguidores da fé islâmica não há apenas os radicais, mas muitos dos que são comandam politicamente suas Nações e para esses, Israel é um câncer que precisa ser extirpado. Sem Israel, não tem Dois Estados. Para muitos, tendo Israel não tem como ter. Logo, parece que na prática, poucos acreditam que isso seja viável de fato, mas defendem a tese para parecer que estão buscando uma solução, mas no fim, acabam tendendo mais para um lado e acham que o outro não quer, então deve ser combatido. É uma loucura, porque as pessoas nem notam isso, mas na prática, defendem um apenas...

Seguindo com o que leio na Bíblia:

Leio já em Gênesis 17.8 que a terra de Canaã é dada aos descendentes de Abraão a partir do filho da promessa, Isaque, em POSSESSÃO PERPÉTUA. Não tem "letras miúdas" nesse acordo. Não tem como acreditar na Bíblia e pensar em outra possibilidade.

Também leio na Bíblia a situação de outros descendentes de Abraão, como de Ismael, em Gênesis 16.12:

"Ele será como um jumento selvagem entre os homens; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos."

"Habitará diante" e não no meio. Por isso, entendo que há espaço para esses descendentes, mas não na Terra Prometida. Essa é POSSESSÃO PERPÉTUA.

Ah... mas o judeus saíram de lá...

Bom, leio em Deuteronômio 30.1-5:

"1 Quando te sobrevierem todas estas coisas, a bênção ou a maldição, que pus diante de ti, e te recordares delas entre todas as nações para onde o Senhor, teu Deus, te houver lançado,
2 e te converteres ao Senhor, teu Deus, e obedeceres à sua voz conforme tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma,
3 o Senhor, teu Deus, te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todos os povos entre os quais te houver espalhado o Senhor, teu Deus.
4 Ainda que o teu desterro tenha sido para a extremidade do céu, desde ali te ajuntará o Senhor, teu Deus, e dali te tomará;
5 e o Senhor, teu Deus, te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais."

Quem segue a Bíblia não pode ir contra isso, porque isso seria ir contra a decisão de Deus. Não devemos fazer isso se seguimos a Bíblia!

De qualquer forma, se dependesse das Nações Árabes, desde a fundação moderna não haveria Israel. E para eles, Israel é um câncer que deve ser extirpado.

Logo, não vejo solução de Dois Estados nem na Bíblia, nem na visão das Nações Árabes! E no fim, tentam dizer que é o que Israel faz que define não ter condições para a tese dos Dois Estados. Isso é mera vontade própria, não tem eco na realidade dos fatos! Mas as pessoas não aceitam, entendem como querem e acham que estão com a razão.

Foi um papo desse que me deixou triste ontem e que me fez escrever esse texto para postar no blog ainda antes de dar "bom dia" como faço todos os dias, permitindo o Senhor, nas redes sociais.

Agora que escrevi, sei que muita gente que venha a ler pode não concordar, querer dizer que é diferente, mas não me comovo. Pesquiso por conta própria, para além do que prefiro. E sinceramente, pessoalmente sou favorável a essa tese de Dois Estados, mas não dividindo Jerusalém ao menos! Acontece que mesmo que eu seja favorável, não vejo possibilidade de ser assim do ponto de vista tanto da realidade, porque Jerusalém teria que ser dividida e isso não existe, quanto do ponto de vista da Bíblia. Sem dividir ao menos Jerusalém e permitindo a reconstrução do Templo, talvez seja possível, mas sinceramente, você acha que seria assim?

E nem entrei no assunto da Escatologia e da Volta de Jesus, porque se você não sabe, há muitas coisas que se relacionam com Israel ao pensar nesses temas, mas deixo para outro momento.

Independente do que eu possa preferir, eu abro mão de qualquer preferência e clamo para que o Senhor realize a Sua vontade aqui na Terra como é feita no Céu!

É como vejo esse assunto.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
http://www.ministeriocompartilhando.com.br

sábado, 9 de setembro de 2023

Dica para economizar dados nas mensagens em Vídeo do Spotify

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Em alguns dias, permitindo o Senhor, o Ministério Compartilhando vai divulgar as mensagens matinais, as Breves Meditações (com menos de um minuto) em vídeo também no Spotify.
Devemos repetir essa recomendação quando começar essa divulgação, permitindo o Senhor, mas já fica o registro para o caso de quem preferir seguir as mensagens em áudio apenas (e isso vale para qualquer podcast que você acompanha no Spotify):

- em tablet ou smartphone, entre nas configurações e procure por algo relacionado com a "economia de dados". Uma das opções deve ser a que permite acompanhar apenas o áudio de podcasts que também são divulgados em vídeo.

- no PC, notebook e afins é possível clicar no "x" na coluna onde está o vídeo e ele fica "flutuante". Se você clicar no "x" do vídeo, ele fecha, e você segue acompanhando o áudio apenas.

Há situações que o vídeo ajuda e como muitas pessoas preferem, logo fazermos essa divulgação de uma das mensagens que postamos por dia em vídeo também no Spotify, permitindo o Senhor. Mas há momentos que as pessoas preferem economizar pacote de dados ou entendem que mesmo que não seja necessária essa economia, será bobagem manter o vídeo, porque só vai poder ouvir mesmo, aí é melhor usar a opção de ter apenas o áudio para consumir menos internet, mas continuar acompanhando o podcast. Tanto o do Ministério Compartilhando como outros que você acompanha.

Nas outras plataformas que o podcast do Ministério Compartilhando está, teremos apenas o áudio por enquanto, porque divulgamos pelo Spotify e essa plataforma permite que os outros agregadores divulguem o conteúdo, mas até o momento, pelo que conseguimos de informação, as demais divulgam apenas o áudio quando o podcast está em outra hospedagem.

Fica a dica!


Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor