segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Estamos seguindo o que?

Olá! Graça, Paz e Alegria!

2 Timóteo 3.1-9

1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade.
8 E assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez, como também o foi a daqueles.

Mais amantes de si mesmos - por exemplo, gostar que suas vontades sejam aceitas e sejam a regra;

(Definições de dicionário com auxílio da internet)

Ganancioso  - adjetivo
1.
em que há lucro ou ganho; útil.
2.
relativo a lucro exagerado;

Presunçoso - adjetivo substantivo masculino
que ou aquele que se supõe melhor, mais bonito, superior, mais inteligente, mais capaz etc., que os demais; presumido, vaidoso, presuntuoso;

Soberbo - adjetivo substantivo masculino
1.
que ou o que tem soberba; arrogante, orgulhoso.
2.
adjetivo
que se encontra em posição mais elevada que outro; sobranceiro, altaneiro;

Desobediente a seus pais - por exemplo, parte da desestruturação da família;

Ingrato - 1.
que ou aquele que não aprecia devidamente os favores ou benefícios que lhe são prestados, que não se mostra reconhecido à pessoa que os presta.
2.
adjetivo
que revela falta de reconhecimento, de gratidão;

Ímpio - adjetivo substantivo masculino
1.
que ou aquele que não tem fé ou que tem desprezo pela religião.
2.
POR EXTENSÃO
que ou aquele que não respeita os valores comumente admitidos;

Sem afeição natural - Romanos 1.18-32 - fala tanto da sexualidade como mistura religiosa e filosófica;

Implacável - adjetivo de dois gêneros
1.
impossível de aplacar, de mitigar; que não cede; inexorável.
"fúria i."
2.
incapaz de perdoar; inflexível.
"justiceiro i.";

Caluniador - adjetivo substantivo masculino
que ou o que profere ou expressa calúnia(s).
JURÍDICO (TERMO)
autor do crime de calúnia;

Incontinente - adjetivo e substantivo de dois gêneros
que ou quem não se controla, não se contém, não tem comedimento, moderação.
que ou quem tem comportamento incontido, é imoderado nos gestos, palavras, atos, sentimentos etc.
que ou quem não é comedido na sensualidade, na satisfação do apetite sexual;

Cruel - adjetivo de dois gêneros
1.
a quem apraz derramar sangue, causar dor; cruento.
"um inimigo c."
2.
POR EXTENSÃO
que gosta de fazer o mal, atormentar, maltratar; impiedoso.
"foi c. com os enteados";

Inimigos do bem - por gostarem mais de suas vontades, ainda que pensem ser boas, o ser humano é levado mais para o lado do pecado, logo, o melhor que podemos fazer será "trapo de imundícia" do mesmo jeito e revelará essa característica;

Traidor - adjetivo
1.
que compromete; comprometedor.
"apesar do disfarce, foi denunciado pela voz t."
2.
perigoso sem o parecer.
"neste trecho a correnteza é t.";

Atrevido - adjetivo substantivo masculino
1.
que ou aquele que se atreve; ousado, audacioso.
2.
que ou aquele que não demonstra medo ou submissão; corajoso, destemido;

Orgulhoso - adjetivo
1.
que tem ou causa orgulho.
"sua pesquisa proporcionou-lhe o. frutos"
2.
que manifesta orgulho ostensivo, vaidade exagerada.
"tanto levanta aquela cabeça o. que chega a uma postura ridícula";

Mais amigos dos deleites do que amigos de Deus - gostando mais do que podem desfrutar da vida que do que podem ter do Senhor. Eclesiastes nos revela que quando buscamos ao Senhor podemos sim desfrutar das coisas que temos, mas sempre debaixo de Sua vontade. As pessoas querem desfrutar apenas e acreditar que está tudo em ordem, quando só estará em ordem desfrutar temendo ao Senhor;

Tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder - parecendo seguir a religiosidade e as coisas da Palavra, mas querendo mais é resolver tudo com as suas vontades e achando que precisam lutar pessoalmente nas batalhas da vida, quando a eficácia é entender que a batalha é espiritual e o Senhor não permite nada que não tenha um propósito segundo Sua vontade.


2 Timóteo 4.1-5

1 Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4 e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
5 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

Devemos seguir pregando a Palavra. Recomendar, exortar, ensinar o tempo todo. 

Mas sabendo que as pessoas que deveriam ouvir não vão suportar a sã doutrina, vão preferir agir como nos dias que os profetas anunciavam a queda de Jerusalém diante de Babilônia, buscando palavras de ânimo e confirmação de suas vontades em vez de acreditar que a punição se aproximava por conta da desobediência. As pessoas vão preferir o que agrada ao seu próprio desejo em vez de enfrentar a realidade crendo que o Senhor cuida de todas as coisas. Preferindo palavras que tragam falsa esperança que alegra por um momento, que ter a certeza que o Pai está no controle mesmo nos momentos ruins.  Ajuntando mestres (influenciadores) que apenas confirmam o que preferem acreditar, desviando o ouvido da verdade e acreditando em qualquer coisa por mais estranha e sem sentido que possa parecer, apenas porque confirma a sua própria vontade.

Nós devemos nos manter firmes no que revela a Palavra e sofrer até mesmo as aflições, perseguições, contrariedades dos que pensam fazer a vontade do Senhor, mas estarão apenas realizando a suas próprias vontades. Devemos cumprir o ministério para o qual fomos chamados.


Paulo usou exemplos do dia a dia da comunidade. Hoje em dia, quando se faz isso, as pessoas se sentem ofendidas e fazem de tudo para dizer que o uso do exemplo foi ruim, em vez de aproveitar e aplicar para outras situações parecidas o mesmo conceito de um exemplo prático.

Mas vou ousar dar um exemplo prático que está claro em nossa comunidade Brasileira. Não se trata de me posicionar a favor ou contra, apesar de ter o meu entendimento, mas de revelar que as discussões a respeito prezam mais "o que eu quero" que a racionalidade mínima. 

Alguns vão aceitar apenas porque favorece o próprio pensamento, outros vão negar o entendimento, ambos confirmando que são mais amantes de si mesmos, de suas vontades.

Outros ainda vão entender a dimensão da batalha espiritual envolvida e, quer favoráveis, quer contrários, vão notar que precisamos deixar de lado essa busca pela própria vontade, essa mania de acreditar em fábulas ou em qualquer coisa que favoreça o próprio desejo, e mudar o encaminhamento das discussões (não como brigas, mas como conversas entre contrários que gostariam de avançar em um entendimento).

Passo ao exemplo:

Se a consulta online do Senado der como resultado "não" ao voto impresso, vão dizer que houve fraude. Mas se der "sim", vão querer que acreditemos num sistema que confirmou que confiar num sistema é ruim...

Igualmente, quando a Câmara votar o assunto que nem deveria ter ido ao plenário, vão votar por "sistema eletrônico". Mais uma vez, se der "não" ao voto impresso, vão dizer que houve fraude. Mas se der "sim", vão querer que acreditemos num sistema que confirmou que confiar num sistema é ruim.

Algo está muito errado nisso tudo. Não estou entrando no mérito de ser a favor ou contra, mas nos argumentos que usam! Serve apenas para defender o que preferem, mesmo as coisas mentirosas. Se ao menos o argumento fosse mais técnico, poderia ser possível defender tanto a favor como contra. Mas o que temos é mero "eu quero porque eu quero" e se usa qualquer tese maluca para defender o que prefere.

Precisamos aplicar a Palavra em todas as coisas do dia a dia e viver mesmo o que o Senhor nos revela, para nos encaixarmos entre os que devem seguir o ministério e estaremos no grupo daqueles que seguem a verdade que liberta, mas o texto recomenda igualmente que esses devem se afastar dos que fazem as coisas apenas por conta de suas vontades próprias!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A respeito da impressão do voto

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Quando alguém começa a contar alguma teoria (mesmo que seja da conspiração e completamente falsa) a respeito da urna eletrônica, eu dedico tempo para ouvir, porque a Bíblia recomenda conhecer tudo e reter o que é bom. Só vou saber se a teoria é boa ou sem pé nem cabeça depois de conhecer...

Conheço pessoas que trabalham na área de TI. Gosto de conhecer as teorias, por mais malucas que sejam, para que possa perguntar para essas pessoas se faz algum sentido. Gosto de perguntar para quem entende a respeito do assunto, pessoas sérias e que avaliam para além de suas vontades, mas avaliam a situação em si. Isso em qualquer assunto - se quero ser ouvido quando falo dos meus assuntos, preciso dar honra a quem tem honra em outros assuntos!

Mas, a respeito da urna eletrônica a coisa está passando dos limites! E por isso resolvi fazer minhas observações:

Se ela tem um problema, qual a razão de apenas colocar uma impressão do voto? Se o sistema pode ser adulterado para registrar um voto errado (que é possível, isso é, mas só quem entende do assunto para saber se aconteceu na urna depois de uma eleição, e é igualmente possível para quem entende do assunto descobrir possível fraude), da mesma forma o papel impresso pode ser adulterado, trocado, falsificado! Em vez de tirar o problema de uma possível fraude, acrescenta-se uma possibilidade a mais de fraude.

Sem contar que isso não faz auditoria nenhuma no voto na urna eletrônica! A conferência, que pode ser com base numa possível fraude com troca de votos impressos, será de outra mídia, não da mesma! Não permite auditoria do mesmo jeito, se é que esse é o problema...

Se em casa, com um programa simples, um leigo consegue recuperar um arquivo deletado erroneamente, imagina a polícia que faz o mesmo e com técnicos e peritos! Podem até descobrir falhas em sistemas, sabia? Se a urna eletrônica for programada com "voto viciado", pode ser descoberto facilmente!

Se a conversa que leva em conta a possibilidade de problemas na urna eletrônica incluir uma nova solução sem ela ou um aprimoramento do sistema para que ele em si possa ter outras verificações, podemos conversar! Mas essa loucura de ter uma segunda mídia, um "segundo voto" (no sentido de ser "outra mídia"), que pode ser alterado ou fraudado até com mais facilidade que o eletrônico (basta ser num momento de desatenção ou combinado entre quem cuidar dos votos impressos), não tem como parar para avaliar!

Para mim, é assim...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor