segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A respeito da impressão do voto

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Quando alguém começa a contar alguma teoria (mesmo que seja da conspiração e completamente falsa) a respeito da urna eletrônica, eu dedico tempo para ouvir, porque a Bíblia recomenda conhecer tudo e reter o que é bom. Só vou saber se a teoria é boa ou sem pé nem cabeça depois de conhecer...

Conheço pessoas que trabalham na área de TI. Gosto de conhecer as teorias, por mais malucas que sejam, para que possa perguntar para essas pessoas se faz algum sentido. Gosto de perguntar para quem entende a respeito do assunto, pessoas sérias e que avaliam para além de suas vontades, mas avaliam a situação em si. Isso em qualquer assunto - se quero ser ouvido quando falo dos meus assuntos, preciso dar honra a quem tem honra em outros assuntos!

Mas, a respeito da urna eletrônica a coisa está passando dos limites! E por isso resolvi fazer minhas observações:

Se ela tem um problema, qual a razão de apenas colocar uma impressão do voto? Se o sistema pode ser adulterado para registrar um voto errado (que é possível, isso é, mas só quem entende do assunto para saber se aconteceu na urna depois de uma eleição, e é igualmente possível para quem entende do assunto descobrir possível fraude), da mesma forma o papel impresso pode ser adulterado, trocado, falsificado! Em vez de tirar o problema de uma possível fraude, acrescenta-se uma possibilidade a mais de fraude.

Sem contar que isso não faz auditoria nenhuma no voto na urna eletrônica! A conferência, que pode ser com base numa possível fraude com troca de votos impressos, será de outra mídia, não da mesma! Não permite auditoria do mesmo jeito, se é que esse é o problema...

Se em casa, com um programa simples, um leigo consegue recuperar um arquivo deletado erroneamente, imagina a polícia que faz o mesmo e com técnicos e peritos! Podem até descobrir falhas em sistemas, sabia? Se a urna eletrônica for programada com "voto viciado", pode ser descoberto facilmente!

Se a conversa que leva em conta a possibilidade de problemas na urna eletrônica incluir uma nova solução sem ela ou um aprimoramento do sistema para que ele em si possa ter outras verificações, podemos conversar! Mas essa loucura de ter uma segunda mídia, um "segundo voto" (no sentido de ser "outra mídia"), que pode ser alterado ou fraudado até com mais facilidade que o eletrônico (basta ser num momento de desatenção ou combinado entre quem cuidar dos votos impressos), não tem como parar para avaliar!

Para mim, é assim...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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