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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Por que tarda o avivamento?

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Sei que há um livro com um título parecido. Mas não estou indo necessariamente na direção do livro. Estou preocupado com o rumo que as coisas estão tomando na pregação do Evangelho e do testemunho por parte de alguns em nossos dias, bem como com a realidade que novos evangelizados (talvez alguns pequeninos - não apenas crianças em idade, mas pensando em novos convertidos) estão tomando contato com uma mensagem estranha (e podendo tropeçar por isso), e é com isso em mente que escrevo na mesma linha da ideia que dá título ao livro que ainda tem um "pleno" antes de "avivamento", livro de Leonard Ravenhill.

Sim, é um texto longo e poderia ser maior, porque apresento os pontos mais discutidos e os mais negligenciados a cada momento que alguém tenta fazer parecer que o seu candidato preferido representa melhor os "princípios Bíblicos"! Mas acredito que quem "pagar o preço" da leitura poderá ter a chance de, se for necessário, ajustar as coisas no pensamento, nas falas e nas ações. E se não for necessário ajustar, será para edificar e fortalecer!

Minha preocupação não é com defender ou ir contra qualquer dos candidatos. A minha preocupação como Atalaia nesse assunto é essa loucura de tentar fazer parecer que se votar em um deles será seguindo princípios Bíblicos. Precisamos tomar cuidado com isso!

Mateus 7.13-14:

13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14 e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, poucos são os que a encontram.

Mateus 19.26: Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.

Quando dizemos que defendemos princípios Bíblicos, temos que tomar cuidado com a forma como fazemos isso. Porque não podemos fazer ou cobrar uma coisa e fazer vistas grossas com outra! A porta é estreita, tem que tomar cuidado com tudo!

Mas quando aceitamos a Jesus verdadeiramente como Senhor e Salvador, o Espírito Santo nos encaminha naquilo que é verdade. E não precisamos ficar tomando cuidado com cada ponto a ser observado, mas temos que aceitar a direção do Senhor e praticar. Quando, por qualquer motivo, desviamos o nosso olhar, corremos o risco de começar a afundar no caminho do erro!

Todos os princípios que defendemos, nós anunciamos e praticamos. Não devemos nos preocupar com definições legais ou encaminhamento de seres humanos. Anunciamos a tempo e fora de tempo, como nos recomenda 2 Timóteo 4.1-5:

1 Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4 e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
5 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

Não buscamos favores ou favorecimentos das coisas humanas, mas seguimos fazendo mesmo com adversidades: pregamos e testemunhamos com a prática de nossas ações. As pessoas podem se unir em ideias e conceitos que acham verdadeiros, seguindo "influenciadores digitais" ou gostando apenas quando uma postagem, um texto ou uma fala em vídeo ou áudio agrade o que prefere (tendo mestres segundo os próprios desejos), podem querer que meras opiniões (que devem ser respeitadas) sejam tratadas como verdade, quando opinião é uma coisa, verdade é outra (logo, se desviam da verdade e preferem fábulas), mas nós abrimos mão das "coisas agradáveis" ao entendimento e seguimos na direção da vontade do Senhor.

Não podemos defender alguns princípios e fazer vistas grossas quando outras coisas igualmente importantes são negligenciadas. A porta é estreita!

Vote em quem você quiser! Mas não defenda que o seu preferido representa o cristianismo ou os princípios Bíblicos!

Gostem ou não, nenhum candidato representa a totalidade nem da lista que cito abaixo, nem de tantas outras coisas que não citei. Reclamar de um por algumas coisas e calar sobre o outro por conta de outras não é seguir princípios Bíblicos, é partidarismo! E esse conceito é igualmente errado segundo a Bíblia. O que é certo para um, será para o outro, e o que é errado para um, será para o outro. Quando é errado para um, mas para o outro a gente acha "explicações", quando falamos do errado em um, mas "abafamos" sobre os erros do outro, é partidarismo, não é seguir princípio Bíblico! 

E não tem essa de "pelo menos tem mais coisas" porque Gálatas 5.22 nos fala de "FRUTO do Espírito", no singular mesmo: não tem como apresentar uma parte e ter o fruto todo. É necessário ser completamente direcionado pelo Espírito. Quem erra mesmo conhecendo a Palavra (porque não somos infalíveis) conta com o Senhor para correção, mudança, misericórdia e ajuste. Não conseguimos o tempo todo fazer as coisas certas, mas não ficamos repetindo os mesmos erros, porque isso seria permanecer no pecado! A porta é ESTREITA!

Apresento uma pequena lista:

Sou contra o aborto. Mas entendo os dispositivos legais e as crises diante de um crime que leve a uma gravidez. Precisamos ter consciência que o Senhor vê o coração, não vê como nós vemos. Eu não deixarei de ser contra, mas sempre entenderei que o livre arbítrio é uma realidade dada pelo Senhor e não sou eu quem tem que decidir por outra pessoa. Posso dizer o que penso e vou dizer, mas o Senhor dá o livre arbítrio para cada pessoa encaminhar as coisas.

Sou contra palavra torpe. Não negocio com isso. Não entendo que apenas "palavrão" seja palavra torpe, mas esse tipo de linguajar figura sim no "topo da lista" das palavras que devem ser deixadas de lado. Com a direção do Espírito Santo somos sim capazes de tomar cuidado com as coisas que falamos para deixar de lado toda e qualquer palavra torpe, desde palavrões até coisas que não edificam nem ajudam em nada.

Sou contra a legalização das drogas. E entendo que existem drogas aceitas e legalizadas, o que já é errado no meu entendimento! Mas, da mesma forma, não posso deixar de lado a ideia do livre arbítrio dado pelo Senhor. Vou pregar contra, anunciar que é possível viver sem isso, mas de nada adianta um dispositivo legal para impedir. Não é suficiente espiritualmente falando. Mesmo que um político encaminhe leis a favor ou contra o meu pensamento, nunca deixarei de ter a responsabilidade de seguir pregando! Luto contra, mas sei que não será uma lei que resolverá isso. Só a direção do Espírito Santo resolve!

Sou contra a explosões de temperamento. Pedro era sim explosivo, falava logo, era capaz de dizer que Jesus era o Cristo direcionado pelo Espírito e repreender Jesus com relação ao revelado sobre os sofrimentos que Ele passaria direcionado pelo diabo. Foi capaz de cortar a orelha de um dos que estavam lá para prender Jesus para defender o Mestre e negar em seguida, dizendo que nem conhecia! Mas depois da ressurreição e da descida do Espírito Santo, Pedro mudou! Ele mesmo foi preso e não cortou orelha de ninguém, antes se alegrou por ser achado digno de sofrer afrontas pelo nome de Cristo. Então, temperamento explosivo o tempo todo é comparado com Pedro de ANTES da descida do Espírito Santo. Logo, falta a direção do Espírito para mudar!

Sou contra as armas. Entendo que elas não resolvem nada. Entendo a ideia de uma guerra e me preocupo com isso, porque tudo fica complicado numa situação dessas. Mas como tese eu sou contra as armas. Sei da necessidade na segurança pública, até por conta dos que não respeitam nem mesmo a lei e podem ter esse tipo de coisa mesmo que a lei definisse que não poderiam, mas tenho sérias preocupações com um "libera geral" (ainda que com regras, deixar mais fácil o acesso) para qualquer pessoa. Se os que não respeitam a lei já conseguem até com leis restritivas, se as leis são afrouxadas e mais pessoas podem ter, será mais fácil para os que não respeitam ter mais ainda. Jesus recomendou contra a espada e mesmo quando falou que poderia ser necessária, quando revelaram que tinham alguma coisa, Ele encerrou o assunto, o que me faz pensar que Ele tinha outro ponto a apresentar naquele diálogo, ou diria que era para "conseguir mais" antes de seguir.

Sou contra a ideologia de gênero. Entendo que macho e fêmea foram criados. Entendo que Romanos, não apenas Levítico, recomenda contra sexualidade fora do "homem e mulher" e tem mais outras recomendações para se viver a sexualidade de acordo com o padrão de Deus, sendo que não é só a questão "homo" que apresenta problemas. Mas isso me preocupa quando chega dentro da igreja! Porque quem vive o pecado deve sim ser acolhido e convidado a mudar. Nunca pode ser "expulso". Até pode ir embora por conta própria como aquela pessoa que se aproximou de Jesus e tinha bens se afastou quando foi recomendado que abrisse mão desses bens, não "expulso". Só que a igreja não pode negociar com esse ponto! Acolher, receber, conviver, é uma coisa e é importante. Mas não será certo, é algo que precisa mudar diante do Senhor. Acontece que nenhuma lei e nenhuma disposição humana poderá mudar como eu penso: mesmo que eu seja perseguido por entender como entendo, seguirei o mesmo caminho. Logo, não espero isso "do mundo", antes, até espero a perseguição, para ser exato!

Sou contra a mentira. Por isso me preocupo tanto com a igreja metida no meio da política, porque sempre tem muita mentira nesse meio. Não dá para negociar com isso, porque o pai da mentira é nosso inimigo!

Sou contra a degradação do meio ambiente. Verdadeiros criadores e produtores sabem que é preciso encontrar equilíbrio entre o lucro e a questão ecológica, ou tudo se perderá. A Bíblia diz que devemos sujeitar a terra, dominar, e eu entendo essa ideia como cuidado, responsabilidade, e não liberdade para fazer o que quiser e destruir a criação de Deus!

Sou contra as discussões intermináveis. Não faz sentido ficar sempre dizendo um "mas e tal coisa", aumentando o que se compara numa discussão, sem resolver. Cada coisa deve ser resolvida e de nada adianta comparar uma coisa errada com outra coisa errada. Cada uma deve ser resolvida e não servir de comparação para dizer que "é assim".

Há muitos outros pontos que posso apresentar com base nos princípios Bíblicos. Mas entendo que o Espírito nos direciona e acredito que já citei pontos demais. Pode parecer regra, lei, quando é apenas apresentação de entendimento das coisas que vejo na Bíblia.

Temos que tomar cuidado com essas e outras tantas coisas, porque a porta é estreita!

Diante disso tudo, penso que o avivamento tarda porque está faltando uma nova Reforma!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Confirme a vontade do Senhor!

Olá! Graça, Paz e Alegria!


Precisamos tomar cuidado com tentar transformar o que preferimos como melhor em vontade do Senhor!

Acabe tinha seus profetas. Eles eram reconhecidos, entendiam que tinham autoridade (pois até teve um enfrentamento para confrontar a autoridade com Micaías), talvez muitas pessoas ouvissem o que eles falavam. Só que naquele momento, eles falavam sim em nome do Senhor, mas não para que se confirmasse o que eles falavam, antes era para enganar Acabe a fazer o que ele queria e achava que teria sucesso, mas que seria para o seu fim.

Muitas vezes, quando uma "pessoa de Deus" fala, muitas pessoas que gostam do que é falado já tentam dar legitimidade e autoridade. Entendem como "palavra do Senhor", porque agrada ao próprio coração e entendimento. 

Algumas vezes pode sim ser do Senhor! Mas nem sempre é...

O nosso coração pode nos enganar com o que achamos melhor! Algumas vezes, o Senhor pode agir pelo caminho que parece estranho e pior aos nossos olhos, mas completa a obra da melhor forma! E outras, o que vimos como melhor nem era tudo isso e o Senhor já nos leva por outra solução, muito melhor!

Talvez  consigamos notar quando a solução já se encaminha de forma melhor ao que nós entendíamos como bom. Mas e quando acontece como José, no livro de Gênesis, que a promessa era que ele seria grande e no fim, foi vendido como escravo, preso injustamente e esquecido na prisão antes do cumprimento? O Senhor pode agir assim conosco também! Ou só valia para José?

No texto recomendado, os "profetas" não estavam entendendo que o que eles falavam não era para "dar certo" da forma como eles apresentavam. Micaías foi o único a dizer como realmente as coisas estavam se encaminhando, qual era a verdadeira revelação, e ela não agradou, mas se cumpriu!

Talvez, os outros profetas fossem vistos como "homens de Deus". E Micaías como o "do contra", o "chato", mas no fim, ele era realmente o homem de Deus nessa situação!

Cuidado com achar as palavras que as pessoas dizem como sendo "de Deus" sem antes buscar no Senhor a confirmação. Não se apresse com isso só por agradar e confirmar que o que você pensa "estar certo", porque pode ser diferente! Se apenas agrada o que você prefere, pare um tempo para buscar sinceramente no Senhor. Se precisar, faça como Gideão e "coloque o algodão do lado de fora". Não apenas se agradar originalmente, faça mesmo que seja bem diferente do que você preferia, mas busque confirmação no Senhor SEMPRE! 

Então, busque a confirmação no Senhor e não na confirmação do que você prefere. Pode até ser confirmado que o que você entendeu vinha do Senhor! Mas pode acontecer de você estar vendo a sua vontade e querendo que ela seja a do Senhor, e aí, é melhor se acertar com o Senhor e aceitar a vontade Dele mesmo. Porque Ele tem compromisso com a Vontade Dele e não com o que você acha melhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sobre o Reconhecimento de Jerusalém como Capital de Israel

Graça, Paz e Alegria!

Pensando a respeito do Reconhecimento de Jerusalém como Capital de Israel por parte dos EUA:

1) Muitos falam que os EUA perderam o status de negociador do conflito na Região, ao tomar partido por Israel. Mas... vamos combinar: há quantos anos os EUA mediam esse acordo e sem sucesso, pois continuam os problemas? Seguir com algo apenas para dizer que existem esforços, mas nada acontecer, é o mesmo que não fazer nada!

2) Muito se fala que a decisão foi do Presidente Trump, mas essa é uma decisão tomada desde a época do Presidente Clinton! A decisão tinha um artigo que permitia adiar a execução, mas a decisão estava tomada! Presidentes Clinton, Bush e Obama falaram desse reconhecimento, tem até vídeo com essas declarações, mas preferiram seguir adiando. Se a decisão era errada, não devia ter sido tomada! Tomar a decisão e ficar adiando indefinidamente não é adequado...

Vou para um terceiro ponto, que será um pouco mais longo:

3) Nos argumentos "contra" Jerusalém ser Capital de Israel, muitos acham que "lacram" ao "pedir um livro, que não seja a Bíblia, que confirme que Jerusalém é de Israel". Acontece que a Bíblia não é apenas um livro de Fé e Prática: é também um livro HISTÓRICO! E a Arqueologia não consegue simplesmente desmentir a Bíblia. Muitos achados confirmam o que o texto Bíblico relata. Logo, o "lacre" dessa "lacração" está rompido antes mesmo de "lacrar" alguma coisa!

Sem contar que podemos sim indicar livros que falam disso, sem ser a Bíblia. Começo com um: "História dos Hebreus", de Flávio Josefo.

Mas vou voltar a comentar sobre a Bíblia, porque sei que mesmo indicando outros livros, ainda vão reclamar apenas da Bíblia, logo, não vou seguir tendo esse trabalho de indicação, mas vou comentar sobre o livro que realmente será alvo:

Ela é pra mim regra de Fé e Prática. No entanto, é também pra mim um livro histórico, com fundamentos confirmados pela Arqueologia.

Se para você a Bíblia não é livro de regra de Fé e Prática, sem crise! Mas "jogar fora" como livro histórico é ser tendencioso com relação ao próprio curso da História! Se você escolhe quais livros prefere para fundamentar a História, pode ser que sua História seja Estória!!!! Apesar de em desuso, o termo serve como exemplo neste caso para diferenciar.

Desprezar um livro que tem sido confirmado por arqueólogos é tentar direcionar o conhecimento da História para o que prefere e negar o que pode mesmo ter acontecido!

O impasse pode sim ficar na questão espiritual. Eu acredito em mais coisas que você, se você não tem a Bíblia como regra de Fé e Prática. Mas como livro histórico, nós dois devemos sim ver as mesmas coisas!!! Tanto na Bíblia como em outros livros históricos.

A sequência deste texto mostra muito mais a visão de quem tem a Bíblia como regra de Fé e Prática. Mas recomendo a leitura para todas as pessoas, mesmo que não acreditem nisso, pois não podemos nos furtar do conhecimento de posições diferentes, tanto para fundamentar a nossa e ver mais razões que nos levam a pensar diferente, como para uma reflexão sobre a possibilidade de reformular o nosso pensamento!

Sem contar que muitos que afirmam ter a Bíblia como regra de Fé e Prática até pensam este assunto como os que não possuem esse entendimento!

Aquela terra foi dada como promessa do Senhor a Abrão / Abraão - Gênesis 12.1; 13.14-18; 15.7; 17.1-8.

O Senhor já revelou para Abraão o tempo de escravidão no Egito e a volta para casa do livro do Êxodo - Gênesis 15.12-21.

A promessa feita a Abraão é renovada com Isaque - Gênesis 26.1-6.

Nova renovação da promessa, agora para Jacó / Israel - Gênesis 28.10-17.

José confiava na promessa - Gênesis 50.22-26.

Moisés é chamado para levar o povo do Egito de volta para a terra que o Sehor prometeu - Êxodo 3.

Podemos citar muitos textos da Bíblia que confirmam a promessa do Senhor para Israel. Mas vamos ficar agora com um que fala sobre "ser espalhado pela Terra por desobediência e retorno para casa, caso volte a buscar a vontade do Senhor":

No livro de Deuteronômio encontramos promessas sobre bênção e maldição a partir da decisão de obedecer ou não o querer do Senhor (28), nova aliança do Senhor com o povo (29), que fala até mesmo de grandes problemas que o povo de Israel poderia passar se deixasse de seguir a vontade do Senhor.

E no capítulo 30, o Senhor deixa claro que se o povo que desobedeceu, e foi até mesmo espalhado pela face da Terra, se arrepender e buscar a Sua vontade, o Senhor os levará de volta para a terra que deu para esse povo.

Desde a queda de Jerusalém, por volta do ano 70 d. C., os judeus viveram espalhados pelo mundo. Começa naquele evento, poucos anos depois se torna definitivo, e logo o povo estava espalhado pelo mundo. Mantiveram muitas de suas crenças, muitos evitaram se "misturar" com outros povos em casamentos, e mesmo entre os que "mituraram", muitos que não eram judeus acabaram assumindo o entendimento judeu das coisas.

Existe uma piada que dá conta que na hora que o avião está em queda, até mesmo ateu faz oração!

Pode até não ser exatamente assim, mas como piada expressa que qualquer ser humano, no momento de maior dificuldade, mesmo aquele que não acredita em Deus, pode recorrer ao sagrado. Mesmo entre os que acreditam, muitos reforçam a busca pelo Senhor no momento da angústia e "deixa mais suave" quando as coisas estão em ordem.

Enquanto prosperavam, os judeus seguiam "espalhados".

Mas durante a Segunda Guerra Mundial, os judeus foram perseguidos pelo Nazismo! Quer momento de mais angústia que ver pessoas presas, morrendo, sabendo que pode ser o próximo?

É claro que muitos naqueles dias buscaram ao Senhor. Muitos, mesmo pouco antes da morte! Outros, os que conseguiram escapar, buscaram também! É algo natural na condição humana isso! Exatamente por isso, é possível imaginar que os judeus assim fizeram! Se não fossem os testemunhos confirmando, seria possível imaginar mesmo assim!

O movimento que pretendia a volta para a casa por parte dos judeus começa a ganhar força antes mesmo da Guerra, no final do século XIX. Mas só depois da Segunda Guerra isso acontece, depois do tempo de maior angústia que levou a buscar ao Senhor!

Como pessoa de fé, entendo que isso aconteceu em cumprimento ao texto de Deuteronômio 30! Eles buscaram e o Senhor os ajuntou de todos os lugares! Levou de volta para a terra que foi dada como promessa!

E a promessa não define "divisão".

Pode até parecer a solução mais simples, humanamente falando.

E pode até acontecer! Mas não será por conta da manifestação do Senhor. Será por algum ajuste humano. Porque a promessa do Senhor não muda e não fala em divisão!

Acho muito mais provável que não aconteça a divisão. E não apenas por decisão dos EUA, ou de Israel, ou ainda dos Palestinos. Se fosse possível essa solução, ela já teria sido aplicada. Não parece possível ir por esse caminho. A menos que se acerte algo com a reconstrução do Templo dos Judeus. Aí, a solução política pode ter qualquer rumo. Mas apenas para que os acontecimentos sigam seu curso e o Senhor Jesus volte!

Entendo que a promessa do Senhor é para Israel nesse caso!

E entendo ainda que caminhamos sim para "os últimos dias". Algo será negociado para um acordo de paz de verdade, um acordo de 7 anos, a "última semana de anos das 70 Semanas de Daniel". Esse acordo será rompido na metade do tempo e quando os judeus estiverem perto de não resistir, o Senhor Jesus volta!

Se a guerra será deflagrada definitivamente com a questão de Jerusalém ser a capital de Israel, logo teremos o acordo de paz, que pode até mesmo prever alguma solução humana dividindo.

Mas entendo que a promessa do Senhor no caso daquela terra é apenas para Israel, sem divisão.

Ainda que se divida, a Bíblia revela que a promessa do Senhor não era dividir. E não acreditar nisso, esperar diferente como "melhor solução" ou até "lutar" por algo diferente do que a Bíblia revela é não ter a Bíblia como regra de Fé e Prática. Os humanos podem até chegar a uma solução diferente, mas quem tem a Bíblia como regra de Fé e Prática não pode abrir mão do que ela revela: A Promessa do Senhor no caso daquela terra é para o Judeus!

Mesmo que a divisão permita o desenrolar dos acontecimentos que como pessoa de fé espero, ainda assim repetirei: a promessa do Senhor não é pela divisão. A promessa do Senhor é que aquela terra é de Israel. Os humanos podem negociar diferente e ter sucesso, mas nunca será a vontade do Senhor. E temo que se Israel aceitar uma divisão nesse caso possa ser entendido como desobediência ao Senhor pelo que foi prometido e, assim, nem seja realmente possível encaminhar os acontecimentos finais que espero como pessoa de fé.

Eu espero pela Volta do Senhor Jesus! E quero o cumprimento da vontade do Senhor!

Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Será que sabemos discipular?

Graça, Paz e Alegria!

As pessoas, convertidas ou não, dizem da sua experiência com base naquilo que elas conhecem. E o discipulado, para o convertido, parte dessa experiência e vai ajustando o que se faz necessário ajustar...

Aí, aparece alguém e diz que não se sente só ao compor músicas e os cristãos, em vez de discipular, ou pelo menos, com amor, dizer o que é isso dentro da sua experiência no cristianismo, já começam a dizer que não é para ouvir as músicas da pessoa...

Os cristãos também precisam ser discipulados nisso. Vivem querendo criar regrinhas e quanto mais complicado, mais parece santo. Essa é a experiência dos "usos e costumes" ou a ideia ainda da época da Lei, no judaísmo. Esses não conseguem fazer a conciliação entre os textos da Lei com a Graça e fazem como muitos dos dias de Paulo, que eram pessoas que queriam que as pessoas convertidas, mesmo os gentios e, portanto, "de fora" do judaísmo, seguissem uma série de regrinhas. Leia Atos dos Apóstolos 15 e tire suas conclusões... Na época, era as regrinhas que os judeus, mesmo reconhecendo Jesus como Messias, ainda seguiam (inclusive Paulo!!!)... Muitos acham que era só a questão da circuncisão, mas isso é uma leitura superficial do texto, rasa demais para o próprio texto... nem literalmente é possível entender isso (tendo como exemplo as atitudes de Paulo reveladas em outras passagens de Atos dos Apóstolos), mas alguns insistem em pensar isso... Hoje... algumas daquelas regras ainda aparecem... outras novas aparecem também... e assim se segue...

Ninguém me diz o que eu posso ou não fazer, a não ser o próprio Espírito Santo. Nem serei eu a dizer o que alguém pode ou não fazer ou ouvir... A não ser que o Espírito dê uma orientação coletiva, como Paulo mesmo fez em algumas de suas cartas... e mesmo assim, era para evitar conflitos sociais, normalmente...

TUDO ME É LÍCITO! Nem tudo me convém... E o que não me convém, não necessariamente não convém a outra pessoa! Pode variar de pessoa para pessoa, de época para época, de lugar para lugar!!! É isso mesmo: o que não me convém agora, não necessariamente não me convém em outro momento. Paulo fala disso claramente ao mostrar que a carne vinda do "mercado" podia servir de alimento aos gentios, mas não era conveniente que se comesse na frente dos judeus messiânicos (que entendiam que Jesus era o Messias). Logo, não era conveniente em um momento específico, mas em outro podia!!!!

Agora... voltando para o caso de alguém que aparece e diz que tem ajuda para compor... em vez de entregar pro inimigo de vez e "condenar"... vamos discipular e orientar a forma correta de ver essas coisas... Não seria melhor? Por que se peca? Por não conhecer as Escrituras... ou não? Em vez de "condenar", apresentemos as Escrituras! E enquanto não podemos discipular e orientar, que não joguemos fora, simplesmente... mesmo que não dê para orientar, não vamos incentivar que busque da forma errada ao "condenar" simplesmente... O Senhor entende e incentiva o romantismo! Ou não podemos ler também de forma romântica o livro de Cantares ou até Rute? Se podemos ler assim esses livros, por que não se poderia partir do Senhor o inspirar alguém na composição de poesias e músicas? Assim, a companhia para a composição continua existindo... mas da forma como podemos entender...

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Como acaba o ciclo da incredulidade?

Graça, Paz e Alegria!

Primeiro, é importante lembrar que a Língua Portuguesa é muito rica e uma mesma palavra pode apresentar alguns significados, alguns parecidos, outros bem diferentes, e é preciso buscar esse significado que faz a frase ter o melhor sentido.

Pensando em "incredulidade", temos no dicionário:

"1. Qualidade, caráter ou condição de incrédulo;

2. Ausência de fé ou crença religiosa;

3. Característica, tendência ou pensamento de quem não se deixa convencer com facilidade, ou de quem (já) não acredita (tão) facilmente nas coisas que lhe dizem." - fonte: http://aulete.uol.com.br/incredulidade

Fico, neste texto, com a terceira definição - "Característica, tendência ou pensamento de quem não se deixa convencer com facilidade, ou de quem (já) não acredita (tão) facilmente nas coisas que lhe dizem."

Como pastor, fico muito preocupado com a questão religiosa e, claro, seria mais simples entender o que escrevo com essa conotação, pois tenho a Bíblia como regra de fé e prática, e terei, ao longo do texto, recomendações Bíblicas genéricas como exemplo. Mas, apesar de parecer preocupado apenas com a questão religiosa, o que escrevo se aplica para qualquer pessoa, religiosa ou não, e para qualquer assunto, religioso ou não. O exemplo "religioso" que trago pode se aplicar para outras tantas situações da vida!

Para acabar com a incredulidade, é muito importante apresentar argumentos. Mas se lermos os Evangelhos, veremos que Jesus apresentou pessoalmente muitos argumentos, para deixar claro a questão do Reino de Deus e Sua missão. Além de Jesus, os discípulos também apresentaram argumentos, desde o Evangelhos, passando por Atos dos Aopostolos e por muitas cartas, incluíndo Paulo. E ainda assim, muitos não acreditam. Logo, apresentar argumentos não resolve para todos a questão da incredulidade. Pode resolver para uma parte, mas não para todos.

Para acabar com a incredulidade, se apresenta "sinais", o testemunho do que se acredita e o testemunho de que há realmente motivos para se acreditar no que ainda não se acredita. Mas Jesus apresentou sinais e ainda deu o maior de todos: o "sinal de Jonas", com sua ressurreição, e ainda assim, muitos não acreditam. Seus seguidores, ao longos dos anos (com exemplos nas páginas da Bíblia e outros tantos ao longo da história), mostraram muitos sinais e o que a pessoas preferem ver é a ausência de testemunho e a falta de coerência de alguns. Muitos podem crer com sinais e testemunho, mas ainda assim não são todos.

Para acabar com a incredulidade, é muito importante apresentar provas. Mas no caso da apresentação da mensagem do Evangelho e seu alcance, as provas são encontradas na união de argumentos e testemunho (sinais). A confirmação dos argumentos na prática da vida daquele que acredita. E mesmo assim, alguns não acreditam. Muitos podem acreditar, mas ainda haverá quem não acredite.

Sempre parece que quem acredita em algo precisa mostrar algo para quem não acredita. Sempre parece que é quem acredita que irá dar razões para o outro acreditar. Mas o acreditar não está no que se pode apresentar...

Para acabar com o ciclo da incredulidade só tem um jeito: se render. É uma disposição pessoal que argumentos, sinais, testemunho, provas, podem ajudar, mas nunca resolver. Apenas com uma disposição pessoal será possível acabar com o ciclo da incredulidade. No caso da questão religiosa, ouvir o Espírito Santo. E no caso de qualquer assunto, vale a mesma disposição interna de se render ao tema.



Continuo com o hábito de guardar o que é bom...


Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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