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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Por que tarda o avivamento?

Olá! Graça, Paz e Alegria!

Sei que há um livro com um título parecido. Mas não estou indo necessariamente na direção do livro. Estou preocupado com o rumo que as coisas estão tomando na pregação do Evangelho e do testemunho por parte de alguns em nossos dias, bem como com a realidade que novos evangelizados (talvez alguns pequeninos - não apenas crianças em idade, mas pensando em novos convertidos) estão tomando contato com uma mensagem estranha (e podendo tropeçar por isso), e é com isso em mente que escrevo na mesma linha da ideia que dá título ao livro que ainda tem um "pleno" antes de "avivamento", livro de Leonard Ravenhill.

Sim, é um texto longo e poderia ser maior, porque apresento os pontos mais discutidos e os mais negligenciados a cada momento que alguém tenta fazer parecer que o seu candidato preferido representa melhor os "princípios Bíblicos"! Mas acredito que quem "pagar o preço" da leitura poderá ter a chance de, se for necessário, ajustar as coisas no pensamento, nas falas e nas ações. E se não for necessário ajustar, será para edificar e fortalecer!

Minha preocupação não é com defender ou ir contra qualquer dos candidatos. A minha preocupação como Atalaia nesse assunto é essa loucura de tentar fazer parecer que se votar em um deles será seguindo princípios Bíblicos. Precisamos tomar cuidado com isso!

Mateus 7.13-14:

13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14 e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, poucos são os que a encontram.

Mateus 19.26: Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.

Quando dizemos que defendemos princípios Bíblicos, temos que tomar cuidado com a forma como fazemos isso. Porque não podemos fazer ou cobrar uma coisa e fazer vistas grossas com outra! A porta é estreita, tem que tomar cuidado com tudo!

Mas quando aceitamos a Jesus verdadeiramente como Senhor e Salvador, o Espírito Santo nos encaminha naquilo que é verdade. E não precisamos ficar tomando cuidado com cada ponto a ser observado, mas temos que aceitar a direção do Senhor e praticar. Quando, por qualquer motivo, desviamos o nosso olhar, corremos o risco de começar a afundar no caminho do erro!

Todos os princípios que defendemos, nós anunciamos e praticamos. Não devemos nos preocupar com definições legais ou encaminhamento de seres humanos. Anunciamos a tempo e fora de tempo, como nos recomenda 2 Timóteo 4.1-5:

1 Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4 e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
5 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

Não buscamos favores ou favorecimentos das coisas humanas, mas seguimos fazendo mesmo com adversidades: pregamos e testemunhamos com a prática de nossas ações. As pessoas podem se unir em ideias e conceitos que acham verdadeiros, seguindo "influenciadores digitais" ou gostando apenas quando uma postagem, um texto ou uma fala em vídeo ou áudio agrade o que prefere (tendo mestres segundo os próprios desejos), podem querer que meras opiniões (que devem ser respeitadas) sejam tratadas como verdade, quando opinião é uma coisa, verdade é outra (logo, se desviam da verdade e preferem fábulas), mas nós abrimos mão das "coisas agradáveis" ao entendimento e seguimos na direção da vontade do Senhor.

Não podemos defender alguns princípios e fazer vistas grossas quando outras coisas igualmente importantes são negligenciadas. A porta é estreita!

Vote em quem você quiser! Mas não defenda que o seu preferido representa o cristianismo ou os princípios Bíblicos!

Gostem ou não, nenhum candidato representa a totalidade nem da lista que cito abaixo, nem de tantas outras coisas que não citei. Reclamar de um por algumas coisas e calar sobre o outro por conta de outras não é seguir princípios Bíblicos, é partidarismo! E esse conceito é igualmente errado segundo a Bíblia. O que é certo para um, será para o outro, e o que é errado para um, será para o outro. Quando é errado para um, mas para o outro a gente acha "explicações", quando falamos do errado em um, mas "abafamos" sobre os erros do outro, é partidarismo, não é seguir princípio Bíblico! 

E não tem essa de "pelo menos tem mais coisas" porque Gálatas 5.22 nos fala de "FRUTO do Espírito", no singular mesmo: não tem como apresentar uma parte e ter o fruto todo. É necessário ser completamente direcionado pelo Espírito. Quem erra mesmo conhecendo a Palavra (porque não somos infalíveis) conta com o Senhor para correção, mudança, misericórdia e ajuste. Não conseguimos o tempo todo fazer as coisas certas, mas não ficamos repetindo os mesmos erros, porque isso seria permanecer no pecado! A porta é ESTREITA!

Apresento uma pequena lista:

Sou contra o aborto. Mas entendo os dispositivos legais e as crises diante de um crime que leve a uma gravidez. Precisamos ter consciência que o Senhor vê o coração, não vê como nós vemos. Eu não deixarei de ser contra, mas sempre entenderei que o livre arbítrio é uma realidade dada pelo Senhor e não sou eu quem tem que decidir por outra pessoa. Posso dizer o que penso e vou dizer, mas o Senhor dá o livre arbítrio para cada pessoa encaminhar as coisas.

Sou contra palavra torpe. Não negocio com isso. Não entendo que apenas "palavrão" seja palavra torpe, mas esse tipo de linguajar figura sim no "topo da lista" das palavras que devem ser deixadas de lado. Com a direção do Espírito Santo somos sim capazes de tomar cuidado com as coisas que falamos para deixar de lado toda e qualquer palavra torpe, desde palavrões até coisas que não edificam nem ajudam em nada.

Sou contra a legalização das drogas. E entendo que existem drogas aceitas e legalizadas, o que já é errado no meu entendimento! Mas, da mesma forma, não posso deixar de lado a ideia do livre arbítrio dado pelo Senhor. Vou pregar contra, anunciar que é possível viver sem isso, mas de nada adianta um dispositivo legal para impedir. Não é suficiente espiritualmente falando. Mesmo que um político encaminhe leis a favor ou contra o meu pensamento, nunca deixarei de ter a responsabilidade de seguir pregando! Luto contra, mas sei que não será uma lei que resolverá isso. Só a direção do Espírito Santo resolve!

Sou contra a explosões de temperamento. Pedro era sim explosivo, falava logo, era capaz de dizer que Jesus era o Cristo direcionado pelo Espírito e repreender Jesus com relação ao revelado sobre os sofrimentos que Ele passaria direcionado pelo diabo. Foi capaz de cortar a orelha de um dos que estavam lá para prender Jesus para defender o Mestre e negar em seguida, dizendo que nem conhecia! Mas depois da ressurreição e da descida do Espírito Santo, Pedro mudou! Ele mesmo foi preso e não cortou orelha de ninguém, antes se alegrou por ser achado digno de sofrer afrontas pelo nome de Cristo. Então, temperamento explosivo o tempo todo é comparado com Pedro de ANTES da descida do Espírito Santo. Logo, falta a direção do Espírito para mudar!

Sou contra as armas. Entendo que elas não resolvem nada. Entendo a ideia de uma guerra e me preocupo com isso, porque tudo fica complicado numa situação dessas. Mas como tese eu sou contra as armas. Sei da necessidade na segurança pública, até por conta dos que não respeitam nem mesmo a lei e podem ter esse tipo de coisa mesmo que a lei definisse que não poderiam, mas tenho sérias preocupações com um "libera geral" (ainda que com regras, deixar mais fácil o acesso) para qualquer pessoa. Se os que não respeitam a lei já conseguem até com leis restritivas, se as leis são afrouxadas e mais pessoas podem ter, será mais fácil para os que não respeitam ter mais ainda. Jesus recomendou contra a espada e mesmo quando falou que poderia ser necessária, quando revelaram que tinham alguma coisa, Ele encerrou o assunto, o que me faz pensar que Ele tinha outro ponto a apresentar naquele diálogo, ou diria que era para "conseguir mais" antes de seguir.

Sou contra a ideologia de gênero. Entendo que macho e fêmea foram criados. Entendo que Romanos, não apenas Levítico, recomenda contra sexualidade fora do "homem e mulher" e tem mais outras recomendações para se viver a sexualidade de acordo com o padrão de Deus, sendo que não é só a questão "homo" que apresenta problemas. Mas isso me preocupa quando chega dentro da igreja! Porque quem vive o pecado deve sim ser acolhido e convidado a mudar. Nunca pode ser "expulso". Até pode ir embora por conta própria como aquela pessoa que se aproximou de Jesus e tinha bens se afastou quando foi recomendado que abrisse mão desses bens, não "expulso". Só que a igreja não pode negociar com esse ponto! Acolher, receber, conviver, é uma coisa e é importante. Mas não será certo, é algo que precisa mudar diante do Senhor. Acontece que nenhuma lei e nenhuma disposição humana poderá mudar como eu penso: mesmo que eu seja perseguido por entender como entendo, seguirei o mesmo caminho. Logo, não espero isso "do mundo", antes, até espero a perseguição, para ser exato!

Sou contra a mentira. Por isso me preocupo tanto com a igreja metida no meio da política, porque sempre tem muita mentira nesse meio. Não dá para negociar com isso, porque o pai da mentira é nosso inimigo!

Sou contra a degradação do meio ambiente. Verdadeiros criadores e produtores sabem que é preciso encontrar equilíbrio entre o lucro e a questão ecológica, ou tudo se perderá. A Bíblia diz que devemos sujeitar a terra, dominar, e eu entendo essa ideia como cuidado, responsabilidade, e não liberdade para fazer o que quiser e destruir a criação de Deus!

Sou contra as discussões intermináveis. Não faz sentido ficar sempre dizendo um "mas e tal coisa", aumentando o que se compara numa discussão, sem resolver. Cada coisa deve ser resolvida e de nada adianta comparar uma coisa errada com outra coisa errada. Cada uma deve ser resolvida e não servir de comparação para dizer que "é assim".

Há muitos outros pontos que posso apresentar com base nos princípios Bíblicos. Mas entendo que o Espírito nos direciona e acredito que já citei pontos demais. Pode parecer regra, lei, quando é apenas apresentação de entendimento das coisas que vejo na Bíblia.

Temos que tomar cuidado com essas e outras tantas coisas, porque a porta é estreita!

Diante disso tudo, penso que o avivamento tarda porque está faltando uma nova Reforma!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Confirme a vontade do Senhor!

Olá! Graça, Paz e Alegria!


Precisamos tomar cuidado com tentar transformar o que preferimos como melhor em vontade do Senhor!

Acabe tinha seus profetas. Eles eram reconhecidos, entendiam que tinham autoridade (pois até teve um enfrentamento para confrontar a autoridade com Micaías), talvez muitas pessoas ouvissem o que eles falavam. Só que naquele momento, eles falavam sim em nome do Senhor, mas não para que se confirmasse o que eles falavam, antes era para enganar Acabe a fazer o que ele queria e achava que teria sucesso, mas que seria para o seu fim.

Muitas vezes, quando uma "pessoa de Deus" fala, muitas pessoas que gostam do que é falado já tentam dar legitimidade e autoridade. Entendem como "palavra do Senhor", porque agrada ao próprio coração e entendimento. 

Algumas vezes pode sim ser do Senhor! Mas nem sempre é...

O nosso coração pode nos enganar com o que achamos melhor! Algumas vezes, o Senhor pode agir pelo caminho que parece estranho e pior aos nossos olhos, mas completa a obra da melhor forma! E outras, o que vimos como melhor nem era tudo isso e o Senhor já nos leva por outra solução, muito melhor!

Talvez  consigamos notar quando a solução já se encaminha de forma melhor ao que nós entendíamos como bom. Mas e quando acontece como José, no livro de Gênesis, que a promessa era que ele seria grande e no fim, foi vendido como escravo, preso injustamente e esquecido na prisão antes do cumprimento? O Senhor pode agir assim conosco também! Ou só valia para José?

No texto recomendado, os "profetas" não estavam entendendo que o que eles falavam não era para "dar certo" da forma como eles apresentavam. Micaías foi o único a dizer como realmente as coisas estavam se encaminhando, qual era a verdadeira revelação, e ela não agradou, mas se cumpriu!

Talvez, os outros profetas fossem vistos como "homens de Deus". E Micaías como o "do contra", o "chato", mas no fim, ele era realmente o homem de Deus nessa situação!

Cuidado com achar as palavras que as pessoas dizem como sendo "de Deus" sem antes buscar no Senhor a confirmação. Não se apresse com isso só por agradar e confirmar que o que você pensa "estar certo", porque pode ser diferente! Se apenas agrada o que você prefere, pare um tempo para buscar sinceramente no Senhor. Se precisar, faça como Gideão e "coloque o algodão do lado de fora". Não apenas se agradar originalmente, faça mesmo que seja bem diferente do que você preferia, mas busque confirmação no Senhor SEMPRE! 

Então, busque a confirmação no Senhor e não na confirmação do que você prefere. Pode até ser confirmado que o que você entendeu vinha do Senhor! Mas pode acontecer de você estar vendo a sua vontade e querendo que ela seja a do Senhor, e aí, é melhor se acertar com o Senhor e aceitar a vontade Dele mesmo. Porque Ele tem compromisso com a Vontade Dele e não com o que você acha melhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Opinião Pessoal e Livre Arbítrio

Olá! Graça, Paz e Alegria!

O texto que nos motiva nesta mensagem está em Mateus 19.16-22:

16 E eis que se aproximou dele um jovem e lhe disse: Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?
17 Respondeu-lhe ele: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom; mas se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos.
18 Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho;
19 honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda?
21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
22 Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste; porque possuía muitos bens.

A mensagem de hoje leva em conta uma situação da atualidade, para pensarmos como exemplo tanto para casos iguais como para outras situações que ocorrem na vida e que a ideia possa ser aplicada. Porque o texto Bíblico recomendado para a meditação, igualmente fala de uma situação específica, a interação de um jovem, sua motivação inicial em fazer a vontade de Deus e sua desistência diante da sugestão que Jesus fez. Meditar a respeito dessa situação específica pode nos ajudar a praticar as coisas em outras situações, quando entendemos que o Senhor está nos chamando, nos desafiando para fazer algo: mesmo que façamos o que a maioria entende como certo, podemos ter um chamado, um desafio específico para fazer algo mais. Preferimos mesmo fazer a vontade do Senhor se ela tiver um chamado, um desafio especial para nossa vida ou achamos que só temos que fazer o que todo mundo acha que é suficiente? Jesus pode nos chamar para ir além em nosso testemunho! E precisamos estar prontos, dispostos e disponíveis para atender ao Senhor em qualquer situação, e não apenas na questão financeira que seria o exemplo da situação do texto Bíblico que nos motiva.

Os cristãos não podem simplesmente agir com o desejo de fazer as coisas que são certas. Quando somos bonzinhos, agimos como aquele jovem do texto, que cumpria todas as observâncias da Lei. Na parábola do Bom Samaritano (Lucas 10.25-37), vemos um sacerdote e um levita (cumpridores da Lei) passando de largo diante de alguém com necessidades.

Além de fazermos as coisas boas para nossa própria vida (cuidar da nossa vida de santidade, tomando cuidado com as coisas erradas), devemos fazer algo mais. Dar frutos que brotem para a vida eterna é a nossa responsabilidade.

Boas atitudes só, não são o fim de tudo. Precisamos nos preocupar com todos, salvos ou não. Com os salvos, para que não venhamos a ser pedra de tropeço para que alguém se perca. E para os não salvos, para que eles venham a se converter (sem contar com também não sermos pedra de tropeço para estes também).

E precisamos, claro, ter ouvidos atentos ao desejo do Senhor. Como no caso desse diálogo de Jesus com o jovem, o Senhor pode nos pedir para deixar algo que não seja o necessário do ponto de vista do todo, de todas as pessoas. Nem todos são convidados a vender tudo e dar tudo aos pobres! Mas para esse, Jesus pediu. E se o Senhor pedir especificamente para você deixar algo que não pediu para outro? Está pronto para abrir mão para seguir a vontade do Senhor?

Depois dessa meditação inicial sobre o texto específico, que pode voltar a qualquer momento desta mensagem, da mesma forma, gostaria de pensar a respeito de uma situação que está na mídia e nas redes sociais como um assunto que desperta paixões exageradas e, com base nessa meditação, pensar tanto em casos iguais como em qualquer outra situação em que possa se encaixar o aprendizado que meditar nessa situação possa nos trazer!

E mais: gostaria que pensássemos nessa loucura que a exposição de um assunto ganha num dia e deixa de chamar a atenção no outro porque outro assunto surgiu. Muitas vezes, muda o tema que fica em evidência, vira "notícia velha" no mesmo dia! Se aproveitássemos as lições de um assunto para aplicar o que pudesse ter analogia em outras situações, talvez não teríamos tantos assuntos ganhando notoriedade e perdendo em seguida, antes, poderíamos encaminhar alguma solução real e que pudesse ser aplicada analogamente em situações minimamente parecidas ou que pelo menos houvesse um ponto de partida para encaminhar o assunto para a solução e não apenas para a discussão como muitas vezes acontece até com assuntos repetidos. 

Não nego a necessidade de discutir os assuntos! Apenas acho estranho as discussões que nunca acabam, sempre voltam, e não se encaminha uma solução. Em vez de discutir até assuntos iguais novamente, seria melhor aproveitar as situações já discutidas para ter encaminhamentos que pudessem ajudar numa solução tanto dos assuntos iguais como dos análogos ou até diferentes, mas que permitem pensar algo a partir de uma situação anterior. Parece que o pessoal gosta mesmo é das discussões sem fim em vez de querer encaminhar uma solução... o que parece ser conscientização, porque se o assunto está sendo discutido, estamos tentando conscientizar a respeito de alguma coisa, mas no fim contraria 2 Timóteo 2.23 ou Tito 3.9 que nos recomenda tomarmos cuidado com as discussões sem fim... A discussão tem sua importância, mas para encaminhar algo e não apenas por discutir...

O assunto que penso para este momento é o aborto negado judicialmente a uma menina de 11 anos que foi estuprada.

Primeiro ponto: pessoalmente, entendo que o aborto não é algo que deva ser feito. Mesmo que digam que sou homem e não posso opinar, eu não digo com base em masculino e feminino, ou que digam que pobre não pode fazer, mas rico faz no exterior. Digo que não deve ser feito com base no que entendo da questão da vida e sua importância por conta da leitura da Bíblia. E a discussão da questão social de "pobres e ricos" não se aplica para mim, porque não importa se seja feito no Brasil ou no exterior, no mais profundo abismo, nos céus como águia, dentro da barriga do peixe grande, não importa onde, minha posição de que não deva ser feito continua a mesma. Essa é uma posição pessoal, que recomendo, mas é apenas pessoal. Espero que isso seja entendido na sequência do texto! Na questão social, quem é a favor do aborto pode e entendo que até deve discutir a questão de "pobres ou ricos", no país ou no exterior, mas quem seguirá sendo contra pessoalmente, nem tem como abrir essa discussão social no meu entendimento!

Segundo ponto: entendo a lei que define que o aborto pode ser feito em algumas situações, mesmo que eu seja contra em qualquer uma. Então, no que dependesse de mim, se fosse para eu tomar a decisão pessoalmente, e esse é o ponto – decisão pessoal e para atingir a minha vida, não a de outra pessoa, eu não seguiria a permissão da lei, por ser permissão e não obrigação, por entender que o aborto não deva ser feito. Mas a lei permite em algumas situações e a decisão deve ser pessoal.

Mesmo entendendo a crise, por exemplo, de ter uma gravidez onde seja constatado que o bebê não tem cérebro. Pessoalmente, fico em crise de pensar em levar a gravidez até o final com uma sentença dessas! Mas do ponto de vista da leitura da Bíblia, ainda que humanamente entenda as crises e pessoalmente passaria por elas se o Senhor permitisse uma situação assim envolvendo a minha vida, eu seguiria contra. Mesmo a medicina acertando na grande maioria dos casos, ainda há situações pontuais que há um erro médico! Assim, eu seguiria mesmo com toda a crise envolvida. Mas essa é uma posição que seria minha e para atigir apenas a mim! Como eu não engravido, poderia seguir dizendo o que penso e recomendando, mas não obrigaria uma pessoa a fazer o que penso. Faria pessoalmente, mas ao outro, posso apenas recomendar!

Vou retomar essa questão da decisão ser pessoal em alguns momentos. Afinal, ela é importante para pensarmos a questão do livre arbítrio! E isso não apenas nessa situação específica, mas em qualquer uma!

Mas antes, preciso ainda pontuar nesta parte que a questão das “vinte semanas” parece ser apenas norma interna do hospital onde o pedido para o aborto foi feito. Se a lei permite o aborto na situação da menina, mesmo eu entendendo que não se deva praticar o aborto nunca, o hospital deveria rever sua posição interna para não criar problemas contra a lei apenas para "desencargo de consciência" ou jogar com uma possível demora da justiça. Até entendo, e logo escreverei sobre isso, a questão de seguir regras de um clube para fazer parte dele, mas não sei se ela se aplica especificamente nessa questão do hospital e a possibilidade legal do aborto.

Agora, se a lei tem previsão de um prazo, isso igualmente deve ser respeitado e quem não concorda, deve lutar para mudar a lei, da mesma forma que se a lei não tem previsão de prazo, o hospital deveria se adequar ao aspecto legal e, se quiser que seja diferente, lutar pela mudança na lei. O que não pode ser feito é ter uma coisa na lei e uma pessoa qualquer, na justiça ou no hospital, querer encaminhar que outra pessoa venha a fazer diferente porque quer diferente. Na decisão pessoal, se tanto faz seguir ou não a lei (e o aborto pode ou não ser praticado em situações específicas, não é obrigatório), tudo bem. Para definir pelo outro, é necessário seguir o que a lei define e, nesse caso, a juíza teria que autorizar, mesmo que recomendasse pessoalmente contra. Acho que pessoalmente ela poderia falar fora do processo, pelo menos, entendo que no processo nem mesmo a posição pessoal poderia ser apresentada, mas como cidadã, poderia apresentar sua posição como qualquer pessoa. Na questão legal, não: a vontade e o entendimento pessoal não devem se sobrepor ao entendimento legal. Afinal, a mediação do assunto era com base no que a lei diz e não com base no que ela prefere!

Mesmo que a decisão dela seja na direção de impedir o aborto, e o meu entendimento é que o aborto não deva ser praticado, em tese não posso concordar com o que ela fez! Porque se eu gostar que a opinião pessoal de um juiz seja aplicada mesmo contra a lei quando concordo, um dia poderá acontecer de um juiz contrariar a lei e aplicar sua decisão pessoal igualmente, mas que seja diferente do que prefiro! Aí, não vou gostar, não é? Então, em tese, para seguir a questão da justiça, dos pesos justos que Provérbios apresenta, mesmo que eu concorde que o aborto não deva ser praticado, entendo que a juíza errou ao ir contra a lei. Gostaria que a lei mudasse, mas enquanto ela está em vigor, mesmo eu não concordando, ela deve ser aplicada! Não posso reclamar só se o troco errado veio a menos. Tenho que devolver se ele foi a mais! Não posso me calar se fizer contra a lei o que prefiro, pois um dia podem fazer contra a lei o que não quero! Precisamos que a lei seja seguida e não a opinião de cada um, ou sempre teremos decisões diferentes para casos iguais! E quando se aplica a lei, se não concordamos com ela, lutamos por mudança! Mas é melhor assim que "cada cabeça, uma sentença", pois um dia será como prefiro e no outro, completamente diferente...

Diante de tudo o que escrevi, preciso pontuar que eu pratico o que acredito pessoalmente e recomendo para os outros a mesma coisa. Não posso obrigar o outro a fazer o que eu acredito, a menos que seja uma decisão de uma comunidade específica. Aí, é como se fosse um clube com suas regras e para fazer parte do clube, tem que seguir as regras do clube. Não faz sentido querer estar no clube e fazer tudo diferente do que o clube define. Quando muito, se tenta mudar as regras, mas sempre que elas estiverem em vigor, para fazer parte, tem que seguir! 

Não sou obrigado a participar do clube, posso não participar, então, se decido participar, devo sim seguir as regras! Não sou obrigado a dirigir, mas se decido participar do clube das pessoas que dirigem, preciso seguir as regras desse clube! Não sou obrigado a fazer parte de uma igreja específica, mas se decido fazer parte, tenho que seguir as regras desse grupo!

Jesus recomendou ao jovem no texto Bíblico sugerido no início que fizesse algo para fazer parte do clube dos Seus seguidores. Ele não era obrigado a fazer, mas para fazer parte do clube, precisava fazer. Mesmo assim, Jesus não obrigou o outro a fazer o que Ele entendia que deveria ser feito! Recomendou, sugeriu, convidou...

Deus nos dá o livre arbítrio. Nem Ele nos obriga a agir de acordo com Sua vontade. Apresenta, recomenda, chama e convida, gera o querer e o efetuar, mas não obriga! No fim, decidimos se queremos seguir ou não. Para seguir, temos que obedecer, claro! Mas não somos obrigados a obedecer. Somos livres! Tudo é lícito, ainda que nem tudo seja conveniente. Podemos sim fazer tudo, até o que é errado, mas o que é errado não é bom fazer e devemos decidir se fazemos ou não, caso queiramos obedecer ou não a vontade do Senhor. O que muitas vezes se espera é fazer qualquer coisa e ter apenas as vantagens, o bônus, mas qualquer decisão de fazer ou não algo tem tanto bônus, tanto vantagem, quanto ônus, quanto consequência. Podemos fazer o que quisermos, mas temos que aceitar tanto o bônus como o ônus!

Algumas pessoas entendem que é certo impor ao outro o seu pensamento. Como alguns podem dizer que se a juíza era contra, ela não poderia dar autorização. Bom... se ela fosse a favor poderia mesmo contra a lei e na opinião de quem é contra? A conversa seria diferente, não é?

Então ela não deveria ser juíza com base na lei, antes poderia quando muito ser juíza de um "clube" como a ideia que apresentei acima! Se a lei permite, e se Deus dá o livre arbítrio, por que eu vou decidir pelo outro o que pode ou não? Nesse caso em especial, ela teria que seguir a lei, ainda que recomendasse pessoalmente diferente, e acredito que essa posição pessoal possa ser apresentada fora do aspecto legal. Não pode obrigar a vontade pessoal a outra pessoa... quando muito, mediar com base na lei ou na decisão do "clube", nunca só com base no entendimento pessoal. Com base no que entende pessoalmente, pode recomendar, ou sugerir, até dar o exemplo vivendo, sem crise, pois o entendimento pessoal seria para aplicar apenas para sua própria vida e por isso, entendo que se ela não está disposta a fazer o que a lei encaminha, ela não poderia ser juíza.

Deus dá o livre arbítrio e permite que a pessoa não faça o que Ele entende como certo. E eu vou ter que decidir pelo outro o que pode ou não ser feito com base no que eu acredito? Não! Eu posso falar o que entendo como certo, mas o outro faz ou não por decisão pessoal. Não sou mais que Deus! Se ele deixa a pessoa livre para fazer a vontade Dele ou não, eu não posso obrigar alguém a fazer o que eu entendo como certo... Posso sugerir, dar o testemunho com minha prática pessoal, mas não obrigar o outro...

Essa questão de querer que o outro faça o que eu acredito porque “é a vontade de Deus” parece bonito, agradável e parece certo. Parece que se eu falar qualquer coisa que não seja “faça ou não faça” estou sendo conivente. Mas isso é coisa do farisaísmo, não do cristianismo! O cristianismo joga sementes, convida, chama. Não impõe ao outro... até fala o que é a vontade de Deus, mas nunca obriga o outro, só convida, recomenda, dá testemunho vivendo, mas não fica cobrando! Quem cobrava era o farisaísmo! O jovem naquele texto Bíblico que iniciou esta mensagem foi embora depois da sugestão de Jesus. Não fez o que Jesus sugeriu. Jesus apresentou o que deveria ser feito, mas não cobrou nem obrigou, apenas convidou!

Faria mais sucesso uma mensagem onde eu falasse que se eu não recomendar apenas o que entendo como certo e ficar cobrando que se faça apenas isso, e ainda incluir a ideia que devo cobrar ou estou sendo conivente com o erro, do que uma mensagem onde eu realmente diga que o que eu acredito, mas deixando claro que a pessoa tem o livre arbítrio para seguir ou não. Mas mesmo fazendo mais sucesso, não seria Bíblica, não seria cristã...

A lei deve ser seguida, mesmo que pareça injusta. Jesus fala sobre dar a outra face, carregar a segunda milha, dar a capa se pedirem a túnica... A lei não obriga o aborto antes que digam que o aborto é permitido em algumas situações! Sim, é permitido, não obrigatório! Então, pode ou não fazer e assim, ainda mantenho o meu entendimento que não se deve fazer, e a outra pessoa pode decidir fazer mesmo não sendo o meu entendimento...

Não é por ter muito imposto e investimento errado, desvio, que posso "dar um jeito" ou "explicar" e não pagar o imposto. Devo dar a César o que é de César e não ficar explicando porque não estou dando... A lei deve ser seguida até o limite da negação direta de Deus! Isso por não devermos temer quem mata o corpo. Pessoalmente, não podemos desobedecer uma lei apenas porque a achamos injusta, mas devemos desobedecer e devemos estar prontos para a cova dos leões, para a arena, perseguição e essas coisas, se a lei for contra Deus, for para negar ao Senhor, for para prestar culto ou adoração a qualquer outro. Essa é uma regra que só pode ser desobedecida por disposição e ação pessoal! Eu não posso obrigar o outro a adorar somente ao Senhor, mas posso obedecer pessoalmente, mesmo que tenha consequências.

Por isso, devemos tomar cuidado com o que queremos decidir sobre a atitude do outro! Podemos recomendar, sugerir, convidar. Mas o próprio Deus dá o livre arbítrio para que a pessoa faça ou não a Sua vontade. Não posso querer ser mais do que Deus e decidir pelo outro! Sugiro, recomendo, convido, jogo sementes, mas a decisão não está na minha mão nem qualquer coisa que eu faça, na direção de concordar ou discordar, fará diferença no livre arbítrio pessoal. Eu posso dizer o que eu penso, e eu sou contra o aborto, posso recomendar e se a lei fosse taxativa, poderia cobrar que a lei fosse cumprida. Mas mesmo que a lei fosse taxativa contra, eu não poderia impedir a outra pessoa de fazer por vontade própria, como não poderia obrigar a outra pessoa a não fazer. Ela decide pessoalmente, com ônus e com bônus. Posso sugerir, recomendar, dizer o que eu penso e até praticar o que eu penso, mas não posso obrigar o outro a fazer o que eu prefiro, porque Deus dá o livre arbítrio e eu não sou mais que Deus...

Poderíamos seguir e pensar na questão das pessoas que tentam evitar a perseguição por lei, quando Jesus disse que se fizermos a vontade de Deus e mesmo assim formos perseguidos, somos bem-aventurados, já que disse que eu posso dizer o que eu penso. Alguém pode dizer que não se posicionar agora a favor do que prefere pode gerar no futuro a impossibilidade de dizer o que pensa. Mas, sinceramente, se esse dia chegar, eu prefiro continuar fazendo o que entendo como vontade do Senhor e ser bem-aventurado por ser digno de perseguição neste mundo por seguir a vontade de Deus do que tentar lutar contra e ser aceito por este mundo. Não vou preferir a perseguição, nem apressar ela, mas se ela acontecer, quero estar do lado certo pessoalmente e que meu testemunho possa impactar outras pessoas como foi no começo do cristianismo, onde a morte de tantas pessoas serviu para o avanço da mensagem por conta do testemunho.

Recomende, convide, chame, testemunhe! Mas não obrigue. Pois Deus permite o livre arbítrio e cada pessoa deve, pessoalmente, decidir, eu não posso decidir pelo outro.

Que o Senhor nos abençoe!

Até mais, permitindo o Senhor

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Cinco votos para obter poder espiritual

Graça, Paz e Alegria!

No dia 11 de Janeiro de 2020 fiz a leitura desse livro:


Com 33 páginas, o livro apresenta, na verdade, três livretos em um, dois de A. W. Tozer e um de um autor que não se revela, todos com estudos a respeito do crescimento espiritual.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 30 de junho de 2020

Livros lidos!

Graça, Paz e Alegria!

Este ano, também por conta da quarentena (que sigo cumprindo - papo comigo só usando a tecnologia mesmo, nada presencial), voltei a ler mais. Nunca deixei de ler, mas andava lendo pouco (para os meus padrões).

Óculos certo (pois é... agora tenho que usar óculos para leitura... é um tal de coloca um, tira, coloca o outro... já faz um tempinho, mas como estava lendo menos, não estava fazendo tanto esse "exercício" de "levantamento e abaixamento" de óculos)... Um novo cantinho de leitura, com melhor iluminação, lugar para me acomodar...

Desde Janeiro, entre livros da Bíblia e demais livros, já abri a leitura de 79 livros! Cada livro da Bíblia é um nessa conta (serão 66, então) e alguns já li mais de uma vez!

Permitindo o Senhor, a partir de amanhã, teremos uma postagem por dia. Cada postagem apenas para registrar um livro lido com algumas informações. Nesse espaço, vou destacar apenas os da Bíblia, devocionais, história da igreja e de estudo Bíblico. Mas ando lendo muito mais.

E vou seguir postando um por dia dos que já li até que "complete". Aí, a cada livro novo encerrado, posto.

Espero dar boas recomendações. Eu gosto de ler. Ponto. Alguns são mais agradáveis, mais edificantes, outros nem tanto. Mas há em todos algo que posso praticar o "reter o que é bom" - 1 Tessalonicenses 5.21!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sobre o Reconhecimento de Jerusalém como Capital de Israel

Graça, Paz e Alegria!

Pensando a respeito do Reconhecimento de Jerusalém como Capital de Israel por parte dos EUA:

1) Muitos falam que os EUA perderam o status de negociador do conflito na Região, ao tomar partido por Israel. Mas... vamos combinar: há quantos anos os EUA mediam esse acordo e sem sucesso, pois continuam os problemas? Seguir com algo apenas para dizer que existem esforços, mas nada acontecer, é o mesmo que não fazer nada!

2) Muito se fala que a decisão foi do Presidente Trump, mas essa é uma decisão tomada desde a época do Presidente Clinton! A decisão tinha um artigo que permitia adiar a execução, mas a decisão estava tomada! Presidentes Clinton, Bush e Obama falaram desse reconhecimento, tem até vídeo com essas declarações, mas preferiram seguir adiando. Se a decisão era errada, não devia ter sido tomada! Tomar a decisão e ficar adiando indefinidamente não é adequado...

Vou para um terceiro ponto, que será um pouco mais longo:

3) Nos argumentos "contra" Jerusalém ser Capital de Israel, muitos acham que "lacram" ao "pedir um livro, que não seja a Bíblia, que confirme que Jerusalém é de Israel". Acontece que a Bíblia não é apenas um livro de Fé e Prática: é também um livro HISTÓRICO! E a Arqueologia não consegue simplesmente desmentir a Bíblia. Muitos achados confirmam o que o texto Bíblico relata. Logo, o "lacre" dessa "lacração" está rompido antes mesmo de "lacrar" alguma coisa!

Sem contar que podemos sim indicar livros que falam disso, sem ser a Bíblia. Começo com um: "História dos Hebreus", de Flávio Josefo.

Mas vou voltar a comentar sobre a Bíblia, porque sei que mesmo indicando outros livros, ainda vão reclamar apenas da Bíblia, logo, não vou seguir tendo esse trabalho de indicação, mas vou comentar sobre o livro que realmente será alvo:

Ela é pra mim regra de Fé e Prática. No entanto, é também pra mim um livro histórico, com fundamentos confirmados pela Arqueologia.

Se para você a Bíblia não é livro de regra de Fé e Prática, sem crise! Mas "jogar fora" como livro histórico é ser tendencioso com relação ao próprio curso da História! Se você escolhe quais livros prefere para fundamentar a História, pode ser que sua História seja Estória!!!! Apesar de em desuso, o termo serve como exemplo neste caso para diferenciar.

Desprezar um livro que tem sido confirmado por arqueólogos é tentar direcionar o conhecimento da História para o que prefere e negar o que pode mesmo ter acontecido!

O impasse pode sim ficar na questão espiritual. Eu acredito em mais coisas que você, se você não tem a Bíblia como regra de Fé e Prática. Mas como livro histórico, nós dois devemos sim ver as mesmas coisas!!! Tanto na Bíblia como em outros livros históricos.

A sequência deste texto mostra muito mais a visão de quem tem a Bíblia como regra de Fé e Prática. Mas recomendo a leitura para todas as pessoas, mesmo que não acreditem nisso, pois não podemos nos furtar do conhecimento de posições diferentes, tanto para fundamentar a nossa e ver mais razões que nos levam a pensar diferente, como para uma reflexão sobre a possibilidade de reformular o nosso pensamento!

Sem contar que muitos que afirmam ter a Bíblia como regra de Fé e Prática até pensam este assunto como os que não possuem esse entendimento!

Aquela terra foi dada como promessa do Senhor a Abrão / Abraão - Gênesis 12.1; 13.14-18; 15.7; 17.1-8.

O Senhor já revelou para Abraão o tempo de escravidão no Egito e a volta para casa do livro do Êxodo - Gênesis 15.12-21.

A promessa feita a Abraão é renovada com Isaque - Gênesis 26.1-6.

Nova renovação da promessa, agora para Jacó / Israel - Gênesis 28.10-17.

José confiava na promessa - Gênesis 50.22-26.

Moisés é chamado para levar o povo do Egito de volta para a terra que o Sehor prometeu - Êxodo 3.

Podemos citar muitos textos da Bíblia que confirmam a promessa do Senhor para Israel. Mas vamos ficar agora com um que fala sobre "ser espalhado pela Terra por desobediência e retorno para casa, caso volte a buscar a vontade do Senhor":

No livro de Deuteronômio encontramos promessas sobre bênção e maldição a partir da decisão de obedecer ou não o querer do Senhor (28), nova aliança do Senhor com o povo (29), que fala até mesmo de grandes problemas que o povo de Israel poderia passar se deixasse de seguir a vontade do Senhor.

E no capítulo 30, o Senhor deixa claro que se o povo que desobedeceu, e foi até mesmo espalhado pela face da Terra, se arrepender e buscar a Sua vontade, o Senhor os levará de volta para a terra que deu para esse povo.

Desde a queda de Jerusalém, por volta do ano 70 d. C., os judeus viveram espalhados pelo mundo. Começa naquele evento, poucos anos depois se torna definitivo, e logo o povo estava espalhado pelo mundo. Mantiveram muitas de suas crenças, muitos evitaram se "misturar" com outros povos em casamentos, e mesmo entre os que "mituraram", muitos que não eram judeus acabaram assumindo o entendimento judeu das coisas.

Existe uma piada que dá conta que na hora que o avião está em queda, até mesmo ateu faz oração!

Pode até não ser exatamente assim, mas como piada expressa que qualquer ser humano, no momento de maior dificuldade, mesmo aquele que não acredita em Deus, pode recorrer ao sagrado. Mesmo entre os que acreditam, muitos reforçam a busca pelo Senhor no momento da angústia e "deixa mais suave" quando as coisas estão em ordem.

Enquanto prosperavam, os judeus seguiam "espalhados".

Mas durante a Segunda Guerra Mundial, os judeus foram perseguidos pelo Nazismo! Quer momento de mais angústia que ver pessoas presas, morrendo, sabendo que pode ser o próximo?

É claro que muitos naqueles dias buscaram ao Senhor. Muitos, mesmo pouco antes da morte! Outros, os que conseguiram escapar, buscaram também! É algo natural na condição humana isso! Exatamente por isso, é possível imaginar que os judeus assim fizeram! Se não fossem os testemunhos confirmando, seria possível imaginar mesmo assim!

O movimento que pretendia a volta para a casa por parte dos judeus começa a ganhar força antes mesmo da Guerra, no final do século XIX. Mas só depois da Segunda Guerra isso acontece, depois do tempo de maior angústia que levou a buscar ao Senhor!

Como pessoa de fé, entendo que isso aconteceu em cumprimento ao texto de Deuteronômio 30! Eles buscaram e o Senhor os ajuntou de todos os lugares! Levou de volta para a terra que foi dada como promessa!

E a promessa não define "divisão".

Pode até parecer a solução mais simples, humanamente falando.

E pode até acontecer! Mas não será por conta da manifestação do Senhor. Será por algum ajuste humano. Porque a promessa do Senhor não muda e não fala em divisão!

Acho muito mais provável que não aconteça a divisão. E não apenas por decisão dos EUA, ou de Israel, ou ainda dos Palestinos. Se fosse possível essa solução, ela já teria sido aplicada. Não parece possível ir por esse caminho. A menos que se acerte algo com a reconstrução do Templo dos Judeus. Aí, a solução política pode ter qualquer rumo. Mas apenas para que os acontecimentos sigam seu curso e o Senhor Jesus volte!

Entendo que a promessa do Senhor é para Israel nesse caso!

E entendo ainda que caminhamos sim para "os últimos dias". Algo será negociado para um acordo de paz de verdade, um acordo de 7 anos, a "última semana de anos das 70 Semanas de Daniel". Esse acordo será rompido na metade do tempo e quando os judeus estiverem perto de não resistir, o Senhor Jesus volta!

Se a guerra será deflagrada definitivamente com a questão de Jerusalém ser a capital de Israel, logo teremos o acordo de paz, que pode até mesmo prever alguma solução humana dividindo.

Mas entendo que a promessa do Senhor no caso daquela terra é apenas para Israel, sem divisão.

Ainda que se divida, a Bíblia revela que a promessa do Senhor não era dividir. E não acreditar nisso, esperar diferente como "melhor solução" ou até "lutar" por algo diferente do que a Bíblia revela é não ter a Bíblia como regra de Fé e Prática. Os humanos podem até chegar a uma solução diferente, mas quem tem a Bíblia como regra de Fé e Prática não pode abrir mão do que ela revela: A Promessa do Senhor no caso daquela terra é para o Judeus!

Mesmo que a divisão permita o desenrolar dos acontecimentos que como pessoa de fé espero, ainda assim repetirei: a promessa do Senhor não é pela divisão. A promessa do Senhor é que aquela terra é de Israel. Os humanos podem negociar diferente e ter sucesso, mas nunca será a vontade do Senhor. E temo que se Israel aceitar uma divisão nesse caso possa ser entendido como desobediência ao Senhor pelo que foi prometido e, assim, nem seja realmente possível encaminhar os acontecimentos finais que espero como pessoa de fé.

Eu espero pela Volta do Senhor Jesus! E quero o cumprimento da vontade do Senhor!

Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Graça só na Política?

Graça, Paz e Alegria!

Quando uma pessoa erra, muitos ficam falando do erro por anos, mesmo que haja arrependimento, mudança de vida, testemunho dessa mudança... Quando erra de novo então...

Quando se pensa que uma pessoa errou, mesmo que não tenha errado, ficam falando por anos: "mas tem aquele caso..."...

Isso mostra o quanto não entendemos a Graça... Alguns pensam que se pode "baratear" a Graça quando se pensa em um convertido que acaba pecando... Mas a Bíblia mesmo nos diz que não devemos pecar mais e que quando seguimos a vontade do Senhor, fugimos dessa prática... e o conhecimento nos é dado para que não venhamos a pecar... mas se todavia isso ainda acontecer, temos advogado no Céu... ou isso não está escrito??????? Devemos sim fugir do erro, mas se isso acontecer, mais uma vez devemos reconhecer, nos acertar diante do Senhor, com sinceridade e seriedade, confiando mais uma vez na Graça. Isso é o que lemos em Paulo e em João, apenas para citar exemplos que deixam claro coisas que escrevemos acima...

Mas em política... é diferente... e em alguns casos...

Com o irmão na fé, com aquele que anda do nosso lado no dia a dia, agimos como escrevi antes... lembramos do erro e do erro que foi dito mesmo que não tenha acontecido...

Com o político que segue linha diferente da que alguns gostam, mesma coisa... um erro de gramática é suficiente para se condenar... E infelizmente, não é algo apenas fora da igreja... Mesmo pessoas "de fé" andam agindo assim...

Mas com o político que segue a linha que alguns gostam... tem que ver tudo de bom que fez e não falar do erro!!!! Tanto os "de fora", como os "da fé" andam fazendo isso...

Ao falar de um erro sério, sempre se ouve: "mas tem que reconhecer os avanços..."...

Quer dizer: eu tenho que reconhecer avanços que a economia sente no dia a dia que não são tão vantajosos assim... Tenho que reconhecer avanços de pessoas que hoje recebem o "Bolsa Família", mas não posso falar que o esgoto perto de suas casas corre no quintal ou bem perto... Não posso dizer do que tem de errado e que ainda falta porque todo mês tem dinheiro disponível para as pessoas... Então, paga-se para que aceitem escola de baixa qualidade, saúde sempre com problemas e limitada, e ainda dentro da questão da saúde, a questão de esgoto... e tantas outras coisas...

Não posso nunca dizer que as pessoas não devem receber esse dinheiro diante da necessidade... Mas NUNCA vou dizer que isso é avanço suficiente! NUNCA! Falta muitas outras coisas que já deu tempo de fazer. E a má utilização do dinheiro público no caso da Copa prova isso de forma clara! Dava para fazer...

Quem diz que eu devo reconhecer que o Bolsa Família é o avanço que deve ser reconhecido diante de todos os erros que estão em pauta (leis, decretos, desvios de dinheiro e tantas outras coisas) e que não foram resolvidos, quer que eu feche os olhos para as outras coisas que estão ruins mesmo?????? A criação de empregos caiu, os empresários que criaram esses empregos, agora deixam claro que não tem como fazer isso, antes alguns postos criados podem deixar de existir por conta de problemas na economia e na questão de segurança (e os índices de criminalidade continuam crescendo mesmo com a tão alegada "igualdade" e "distribuição de renda" - e não  adianta pegar casos onde "filhinho de papai" anda roubando por aí, porque mesmo com isso, os que deveriam ser alvo dos avanços que eu tenho que reconhecer em vez de falar das coisas erradas, também entram na criminalidade)...

Então: podemos ter problemas na economia... a inflação está comendo mais do que deveria do dinheiro... o "espetáculo do crescimento" não é tão espetacular assim... mal uso do dinheiro público... precisava diminuir gastos e cargos, mas não faz isso... juros altos... é muito imposto... pouco retorno para a população... desvios e corrupção... e eu tenho que reconhecer avanços... que nem mesmo se sustentam, apesar de importantes... mas que se avaliarmos seriamente a questão, por mais que sejam importantes, não são nem de longe suficientes e até agora não se avançou de fato no que precisa! Tem que reconhecer o que é importante, mas de longe insuficiente, e não pode nem falar que precisa de mais... As obras do PAC "1" ainda estão longe de terminar, mas já tem "2", "3"... mas nem terminou o primeiro! Mesma coisa com "mina casa, minha vida", que lança novos sem terminar de atender os que precisam desde o primeiro! E não pode falar do que está errado... Parece que para fazer as outras coisas que ainda faltam teria que acabar com esse "avanço"... é isso?

Eu posso sim reconhecer avanços em algumas coisas... Mas posso até mesmo questionar esses avanços por conta da ausência das outras coisas! É preciso sim auxiliar ao que tem renda baixa... Não pode se negociar com isso! Mas não pode se negociar com isso "para lado nenhum"! Nem para dizer que não pode mais ajudar, "pregando" o fim dessa ajuda, nem para "calar" diante das outras necessidades...

Então... alguns dos irmãos que defendem o atual Governo, entendem bem o conceito de Graça do ponto de vista da Bíblia e querem que se reconheça o que há de bom e se "perdoe" o que é errado, quem sabe até nem dizendo que é errado... Mas não vivem isso no dia a dia para com os irmãos da fé ou com relação a outras pessoas que ainda carecem da Graça...

Misturei os assuntos para deixar claro que as pessoas conhecem o conceito... mas aplicam apenas quando interessa, infelizmente, tal qual fariseus nos dias de Jesus... Oremos e mudemos...


Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Será que temos falado o Evangelho mesmo?

Graça, Paz e Alegria!

Jesus dizia - Vinde a mim... e os "irmãos" dizem hoje - isso não é coisa que crente faça...

Ao jovem rico, Jesus disse o que faltava e ele se afastou... hoje em dia, os "irmãos" dizem que não pode ser crente alguém a quem falta alguma coisa, e fazem tudo o que for possível para deixar claro que a pessoa não pode ser crente...

Jesus deixava claro o que era errado e pecado, sem dizer que a salvação não era dada a determinada pessoa, pois ela podia se arrepender... hoje em dia, os "irmãos" tentam deixar claro quem está no céu ou no inferno no confronto com o pecado aparente...

Ao ler a Bíblia, entendemos que o Senhor vê o coração e mesmo aqueles que apresentam os frutos que as pessoas reconhecem, podem ouvir Naquele Dia: Não vos conheço; e quem nem sabia que fazia, logo, nem as pessoas ao redor saberão, poderão ouvir: Vinde... mas os "irmãos" hoje querem discernir com base nos frutos o que é salvo ou perdido...

Os discípulos disseram para Jesus que impediram uma pessoa que não O seguia de fazer algo em Nome Dele e Jesus disse que não era para impedir, pois quem não era contra nós, era por nós... e os "irmãos" hoje tentam "desmascarar" a todo momento a heresia alheia, dizendo que isso não é "cristianismo"...

Os irmãos dos dias da Bíblia conversavam, alertavam, oravam e, quando alguém queria dizer que Jesus era um pouco diferente do que se entendia, ou que na cruz quem morreu não foi o Cristo, apenas uma representação, pois Cristo não pode morrer, ou algo sobre a pessoa de Jesus, ou ainda algo sobre como se obter a salvação em Jesus, e esse tal que queria mudar alguma coisa na história ia ter a palavra em local de culto ou ser recebido como se pregador itinerante, fazia-se o alerta para tomar cuidado com esses, pois eles pregavam outra coisa... hoje em dia, mesmo que seja um "mover" na Austrália, por conta da facilidade de informação, sem nem mesmo conversar, orar e admoestar, os "irmãos" do Brasil já alertam para "heresias"... Austrália e Brasil são apenas exemplos, pensando na distância e na impossibilidade de admoestar antes de "desmascarar"...

Os irmãos dos dias da Bíblia, quando havia pecado recorrente e escandaloso, conversavam, oravam e insistiam em ajudar para a mudança e quando a pessoa não queria mudar, deixavam claro que aquele tipo de atitude era errada... hoje em dia, além de deixar claro que a atitude é errada, se quer deixar bem claro que a pessoa está perdida completamente, sem chance de salvação, pois comeu do próprio vômito e não tem mais chance de mudança (algo que eu não leio no Evangelho... até comer do próprio vômito e, se permanecer nisso, pode ter problemas, tudo bem, até que fica mais difícil uma pessoa assim aceitar novamente a salvação, mas que não tem mais chance de salvação, eu não leio)...

Voltemos ao Evangelho! Todos nós! Há coisas que parecem certas, mas que estão distantes da mensagem que ouvimos ou que, pelo menos, deveríamos ter ouvido... Como diria Paulo, não entendo que já consegui isso, mas vou esquecendo das coisas que ficam para trás e sigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus... Por isso, insisto que todos nós precisamos tomar cuidado... Mesmo quem já entendeu essas coisas, e está em pé com relação a esse assunto, deve tomar cuidado para não cair! Voltemos ao Senhor!

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 8 de abril de 2014

Lua de Sangue

Graça, Paz e Alegria!

Alguns estão entrando na história das "luas de sangue", achando que esse será o prenúncio do fim do mundo...

Há os que ligam com textos Bíblicos, como em Joel 2.31 - O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor.

Mas os próprios estudiosos dizem que esse evento já aconteceu outras vezes! Então... pode também não ser exatamente esse evento noticiado para os próximos dias, até setembro, o evento do fim, pois se já aconteceu outras vezes, pode ainda acontecer de novo, pode ser o último, pode ser que desencadeie os eventos e ainda tenha um tempo para tudo se cumprir, pode ser que seja "o fim"... pode ser... pode ser... pode ser... Tantos "pode ser" juntos podem redundar em ao menos um "pode não ser"...

Alguns tentam atrelar os acontecimentos desse evento "lua de sangue" antigos com eventos ocorridos com Israel:

- a primeira vez na Idade Média, em 1493, quando os judeus foram expulsos pela Inquisição Católica na Espanha;

- a segunda, em 1949, quando o Estado de Israel foi estabelecido na Palestina;

- a terceira em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias entre Árabes e Israelenses.

Então... no máximo... se acontecer de novo... poderá ser mais um evento atrelado a essa história de Israel...

Só que esse evento pode desencadear o processo do fim mesmo, predito por Jesus... Mas apenas desencadear... e apenas "pode"...

Não nos compete saber o tempo... As pessoas fazem a leitura de "Atos dos Apóstolos 1.8", mas "deixam de lado" Atos dos Apóstolos 1.6-7...

Podemos ver os sinais e saber que tudo se aproxima, isso sim! Jesus falou sobre isso, temos outros textos, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento que falam de "sinais" e, com isso, podemos observá-los e notá-los... Mas apenas isso: ver os sinais e saber que se aproxima, que há coerência na profecia Bíblica e que tudo está se encaminhando para o acontecimento...

Só que, diante dessa observação e notando o devido cumprimento, não caia na tentação de definir o próximo evento como o último... Pode ser, mas pode ainda não ser... Não se prepara a Noiva dizendo que o próximo evento é o "derradeiro", mas discipulando para uma vida de santidade e busca da vontade do Senhor... não com regrinhas de santidade, mas buscando o discernimento do Espírito Santo para cada momento, pois regrinhas apenas dizem o que pode ou não ser feito, mas o Espírito Santo pode nos dizer o que pode ou não ser feito e mais: nos dizer o que, mesmo podendo ser feito, não deve ser feito naquele momento, mas em outro...

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sábado, 5 de abril de 2014

Agir como a Bíblia diz...

Graça, Paz e Alegria!

Não caia na tentação de mudar a interpretação da Bíblia diante da sua realidade de vida...

Passamos aflições neste munto! Todos podemos passar! Não é para alguns, apenas...

Mas Jesus nos diz para ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo! Aliás, Jesus disse que no mundo passamos por aflições para os seus discípulos! Não disse que eles não teriam isso, antes alertou da mesma forma os seus chegados! Logo, isso vale para todos, tidos como bons ou maus...

Situações delicadas e cheias de sentimento podem nos levar a mudar o entendimento do que diz a Bíblia, adaptando para essa realidade...

Esse tipo de situação pode nos levar para erros! E mesmo os grandes personagens da História da Bíblia que entraram por esse caminho, tentando fazer diferente, adaptar ou que erraram mesmo, passaram por um processo de ajuste da parte do Senhor para a interpretação correta, quando aceitaram esse ajuste!

Esse é o exemplo: mesmo que adaptemos a interpretação, podemos nos ajustar com o Senhor, se O buscarmos!

Não é o que nos acontece que deve nos levar a  mudar a interpretação da Bíblia, mas a Bíblia deve mudar a nossa interpretação de como agir!

O que precisamos é deixar nossa vida ser ajustada de acordo com o que nos revela a Palavra do Senhor. Mas é isso mesmo: o que diz e não o que dizem sobre essa Palavra... O Espírito Santo não orienta apenas alguns a dizerem o caminho correto! O Espírito Santo orienta a todos quantos queiram essa orientação...

Infelizmente, o que a Palavra do Senhor diz muitas vezes é diferente do que muitos tidos como bons entendedores da Palavra ou pessoas com "frutos" dizem dela... E pode ter certeza: muita coisa tida como boa no meio cristão, não é recomendada de fato pela Palavra!

Logo... ainda pecamos por não conhecer as Escrituras... Deixamos outros interpretarem em vez de buscar no Senhor o entendimento...

E alguns que notam isso, acabam exagerando também na forma de agir... Uns não querem algumas coisas, outros exageram na liberdade, chegando ao ponto da libertinagem, de dar ocasião para a carne! É preciso entender o que a Palavra mesmo orienta!

Essa Palavra é Vida! Gera em nós o Padrão do Senhor! Nos ensina a reconhecer o caminho errado e fugir dele! E nos ensina que, mesmo que trilhemos o caminho errado, podemos, mesmo que já sejamos conhecedores da Palavra, nos ajustar com o Senhor. A chance de arrependimento não é dada apenas para aquele que ainda não conhece. Mas é dada para todos, pelo que lemos na Palavra.

Basta buscarmos o agir do Senhor... apenas o agir do Senhor... E isso fará diferença em nossa vida! Nem iremos ser intolerantes com algumas coisas, nem seremos amplamente tolerantes com o que não se deve ser... mesmo que aconteça diretamente conosco ou com quem nos é próximo...

Forte Abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor